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Projeto que veta demissão de maridos de grávidas é polêmico, diz Garibaldi
LARISSA GUIMARÃES
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do Senado,
Garibaldi Alves (PMDB-RN), definiu ontem como
polêmico o projeto de lei que
proíbe a demissão do trabalhador cuja mulher ou companheira esteja grávida.
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou anteontem a proposta, de autoria do presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP). O
texto segue agora para votação no Senado.
"Não deixa de ser um projeto polêmico, por conta do
contexto econômico que vivemos, mas deve ser analisado pela Casa", disse, referindo-se à crise econômica.
Anteontem, o próprio Chinaglia disse ter ficado surpreso pela aprovação da proposta, apresentada em 1997.
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que ainda não há
um posicionamento do governo em relação à proposta,
mas afirmou ser "pessoalmente" contra a medida. "O
incentivo não pode ser baseado na natalidade."
O projeto estabelece que o
funcionário não pode ser
dispensado durante período
de 12 meses. O prazo passa a
ser contado a partir da concepção presumida -definida
por médico do SUS.
A regra não impede demissão por justa causa nem protege funcionários temporários. A multa por descumprimento equivale a 18 meses
de remuneração.
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