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Meirelles pode usar US$ 10 bi em intervenção
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O novo presidente do
Banco Central, Henrique
Meirelles, poderá gastar
aproximadamente US$ 10
bilhões em intervenções no
mercado de câmbio. O valor
equivale ao montante que o
BC pode gastar sem que seja
desrespeitado o limite imposto pelo acordo fechado
com o FMI (Fundo Monetário Internacional).
O acordo com o FMI determina que o Brasil mantenha um saldo mínimo de
US$ 5 bilhões nas suas reservas em moeda estrangeira
-de onde saem os dólares
vendidos nas intervenções.
Esse valor não inclui o dinheiro já emprestado pelo
próprio FMI, que chega a
cerca de US$ 23 bilhões.
No início do ano, as reservas brutas totalizavam US$
37,6 bilhões. Descontado o
empréstimo do FMI, esse
número cai para um pouco
menos de US$ 15 bilhões.
O BC vende dólares no
mercado sempre que quer
tentar conter a desvalorização do real. Além das vendas
diretas, também são feitos
leilões de linha externa, onde
os bancos compram uma
determinada quantidade de
dólares para, depois de determinado período, revender a moeda ao próprio BC.
Nas contas do BC, as reservas internacionais -descontado o dinheiro do
FMI- devem chegar a US$
14 bilhões até o final deste
ano. Além de serem utilizados nas intervenções, os dólares das reservas são usados
também no pagamento de
parcelas da dívida externa.
Hoje, na sede do BC, em
Brasília, acontece a cerimônia em que o agora ex-presidente do BC Armínio Fraga
transmitirá o cargo para
Meirelles. Foram convidadas mais de mil pessoas.
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