São Paulo, quarta-feira, 07 de janeiro de 2009

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Setor de serviços tem queda menor que o previsto

ANDREA MURTA
DE NOVA YORK

No mar de notícias ruins da economia americana, até uma nova contração pode ser vista com otimismo se for em velocidade menor do que a esperada. Foi o que aconteceu ontem, com a divulgação do índice ISM para serviços, que ficou em 40,6% em dezembro: apesar de resultados persistentes abaixo de 50% serem indicativos de recessão, o dado representou melhora de 3,3 pontos em relação ao mês anterior.
A expectativa de economistas era que a cifra caísse para 36,5%. Mas, apesar da desaceleração, foi o terceiro mês seguido de contração do setor não-manufatureiro, que representa até 80% da economia dos EUA.
Os dados divulgados mostram que a atividade dos negócios não-manufatureiros aumentou 6,6 pontos em dezembro, alcançando 39,6%. O índice de novos pedidos de suprimentos ficou em 39,9% (aumento de 4,5 pontos) e o de empregos, em 34,7%, contra 31,3% em novembro.
O índice de preços, porém, teve queda de 0,6 ponto, para 36% -o menor nível desde o início da aferição, em 1997. Um dos grandes temores nos EUA é o de deflação.
Dentre os setores pesquisados, apenas um teve crescimento em dezembro -o varejo. O resultado foi outra surpresa positiva, considerando-se o fracasso das vendas no Natal, que caíram até 8% em relação a 2007.


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