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Setor de serviços tem queda menor que o previsto
ANDREA MURTA
DE NOVA YORK
No mar de notícias ruins
da economia americana, até
uma nova contração pode ser
vista com otimismo se for em
velocidade menor do que a
esperada. Foi o que aconteceu ontem, com a divulgação
do índice ISM para serviços,
que ficou em 40,6% em dezembro: apesar de resultados persistentes abaixo de
50% serem indicativos de recessão, o dado representou
melhora de 3,3 pontos em relação ao mês anterior.
A expectativa de economistas era que a cifra caísse
para 36,5%. Mas, apesar da
desaceleração, foi o terceiro
mês seguido de contração do
setor não-manufatureiro,
que representa até 80% da
economia dos EUA.
Os dados divulgados mostram que a atividade dos negócios não-manufatureiros
aumentou 6,6 pontos em dezembro, alcançando 39,6%.
O índice de novos pedidos de
suprimentos ficou em 39,9%
(aumento de 4,5 pontos) e o
de empregos, em 34,7%, contra 31,3% em novembro.
O índice de preços, porém,
teve queda de 0,6 ponto, para
36% -o menor nível desde o
início da aferição, em 1997.
Um dos grandes temores nos
EUA é o de deflação.
Dentre os setores pesquisados, apenas um teve crescimento em dezembro -o varejo. O resultado foi outra
surpresa positiva, considerando-se o fracasso das vendas no Natal, que caíram até
8% em relação a 2007.
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