São Paulo, quinta, 7 de janeiro de 1999

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Ministro chinês diz que não vê com otimismo economia em 99

das agências internacionais

O ministro das Finanças da China, Xiang Huaicheng, disse ontem que a situação econômica no país em 1999 "não provoca otimismo".
"Depois da crise financeira na Ásia, o índice de crescimento das exportações chinesas deverá ser débil ou mesmo negativo", afirmou Xiang.
O crescimento das exportações, fator que tradicionalmente impulsiona a economia chinesa, foi nulo no ano passado, depois de ter superado os 20% em 1997.
A queda no consumo e o mau funcionamento das empresas estatais foram citados pelo ministro como outros graves problemas que o país enfrenta.
O PIB (Produto Interno Bruto) chinês subiu 7,8% em 98, contra uma alta de 8,8% no ano anterior. O governo esperava ao menos 8% de incremento de sua economia no ano passado.
Xiang anunciou ontem um aumento progressivo dos incentivos fiscais concedidos aos exportadores. Com a medida, o governo espera incentivar o comércio exterior.
O governo chinês também vai emitirá bônus no valor total de US$ 38 bilhões a fim de financiar seus gastos e cobrir as perdas do setor estatal. A cifra é superior à que havia sido inicialmente estimada.
O déficit das finanças públicas deve aumentar 9,7% este ano e chegar a US$ 12,7 bilhões. "Se os gastos fosse reduzidos, seria difícil manter um crescimento regular da economia", disse Xiang.



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