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Ministro chinês diz que não vê com otimismo economia em 99
das agências internacionais
O ministro das Finanças da China, Xiang Huaicheng, disse ontem
que a situação econômica no país
em 1999 "não provoca otimismo".
"Depois da crise financeira na
Ásia, o índice de crescimento das
exportações chinesas deverá ser
débil ou mesmo negativo", afirmou Xiang.
O crescimento das exportações,
fator que tradicionalmente impulsiona a economia chinesa, foi nulo
no ano passado, depois de ter superado os 20% em 1997.
A queda no consumo e o mau
funcionamento das empresas estatais foram citados pelo ministro
como outros graves problemas
que o país enfrenta.
O PIB (Produto Interno Bruto)
chinês subiu 7,8% em 98, contra
uma alta de 8,8% no ano anterior.
O governo esperava ao menos 8%
de incremento de sua economia no
ano passado.
Xiang anunciou ontem um aumento progressivo dos incentivos
fiscais concedidos aos exportadores. Com a medida, o governo espera incentivar o comércio exterior.
O governo chinês também vai
emitirá bônus no valor total de
US$ 38 bilhões a fim de financiar
seus gastos e cobrir as perdas do
setor estatal. A cifra é superior à
que havia sido inicialmente estimada.
O déficit das finanças públicas
deve aumentar 9,7% este ano e
chegar a US$ 12,7 bilhões. "Se os
gastos fosse reduzidos, seria difícil
manter um crescimento regular da
economia", disse Xiang.
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