São Paulo, quinta-feira, 07 de fevereiro de 2008

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Consumo de energia na Argentina cresce apesar de plano do governo

Aumento poderia ser ainda maior sem as medidas, de acordo com analista

ADRIANA KÜCHLER
DE BUENOS AIRES

Apesar do plano para economizar energia, lançado no fim do ano passado pelo governo, o consumo de eletricidade na capital argentina e na Grande Buenos Aires cresceu 4,5% em janeiro em relação a dezembro de 2007 e 4% ante o mesmo mês do ano passado, segundo a Fundação para o Desenvolvimento Elétrico (Fundelec).
O programa foi lançado para tentar impedir a falta de eletricidade no verão e reduzir o crescimento da demanda por energia diante da situação limite a que chegaram os setores de geração e distribuição elétrica.
As principais medidas do governo foram o horário de verão, implantado às pressas, em menos de dez dias, e a distribuição de lâmpadas de baixo consumo.
Para a coordenadora do Fundelec, Cecilia Laclau, o aumento no consumo de energia não equivale a um fracasso do governo. "Acreditamos que as duas medidas tomadas moderaram o aumento do consumo. Sem elas, o governo prevê que o aumento seria de 7% a 8%." O que funcionou, segundo ela, foi o fuso horário, que dispersou a demanda em horários de pico. A distribuição de lâmpadas, diz, tem pouco efeito prático.
O medo por aqui é que o consumo aumente ainda mais em fevereiro, já que o calor deve continuar e muitas pessoas voltam das férias. Para Laclau, a preocupação é infundada. "Se muitos saem de férias, em janeiro, ao mesmo tempo cresce o número de turistas na cidade. A demanda diminui de um lado e aumenta do outro."

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