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Consumo de energia na Argentina cresce apesar de plano do governo
Aumento poderia ser ainda maior sem as medidas, de acordo com analista
ADRIANA KÜCHLER
DE BUENOS AIRES
Apesar do plano para economizar energia, lançado no fim
do ano passado pelo governo, o
consumo de eletricidade na capital argentina e na Grande
Buenos Aires cresceu 4,5% em
janeiro em relação a dezembro
de 2007 e 4% ante o mesmo
mês do ano passado, segundo a
Fundação para o Desenvolvimento Elétrico (Fundelec).
O programa foi lançado para
tentar impedir a falta de eletricidade no verão e reduzir o
crescimento da demanda por
energia diante da situação limite a que chegaram os setores de
geração e distribuição elétrica.
As principais medidas do governo foram o horário de verão,
implantado às pressas, em menos de dez dias, e a distribuição
de lâmpadas de baixo consumo.
Para a coordenadora do Fundelec, Cecilia Laclau, o aumento no consumo de energia não
equivale a um fracasso do governo. "Acreditamos que as
duas medidas tomadas moderaram o aumento do consumo.
Sem elas, o governo prevê que o
aumento seria de 7% a 8%." O
que funcionou, segundo ela, foi
o fuso horário, que dispersou a
demanda em horários de pico.
A distribuição de lâmpadas, diz,
tem pouco efeito prático.
O medo por aqui é que o consumo aumente ainda mais em
fevereiro, já que o calor deve
continuar e muitas pessoas voltam das férias. Para Laclau, a
preocupação é infundada. "Se
muitos saem de férias, em janeiro, ao mesmo tempo cresce
o número de turistas na cidade.
A demanda diminui de um lado
e aumenta do outro."
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