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Usina apostou em energia na década de 80
DA FOLHA RIBEIRÃO
Na década de 80, quando as usinas se preocupavam em expandir suas lavouras de cana-de-açúcar
para produzir álcool e açúcar, uma usina de Sertãozinho, na região de Ribeirão Preto (SP), pensou em
dar um destino útil à sobra
de energia utilizada para
movimentar as caldeiras a
partir do bagaço da cana.
Em 1987, a usina São
Francisco interligou-se ao
sistema de energia elétrica
da CPFL, distribuidora da
região. "Foi experimental,
nem sabemos se a energia
foi para a rede geral ou para a cidade vizinha da usina, Barrinha", disse o diretor industrial da usina,
Jairo Menezis Balbo.
Hoje, a empresa produz
7 MW, sendo que 3 MW
são vendidos no mercado.
Com os recentes investimentos, a usina prevê ampliar o excedente vendido
de 3 MW para 16 MW.
Enquanto a maior parte
das indústrias pára na entressafra, a Companhia
Energética Santa Elisa, em
Sertãozinho, continua em
ritmo acelerado: produz
açúcar líquido e álcool extra neutro. E energia.
A empresa começou em
1994 a vender a sobra de
energia. Atualmente, a
Santa Elisa comercializa
417 mil MW/h por ano, o
que equivale a uma potência excedente de aproximadamente 95 MW.
Segundo o diretor administrativo, Sebastião Henrique Gomes, a previsão é
duplicar a produção entre
três e cinco anos. (JC)
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