COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em mais um dia de desvalorização recorde do preço do dólar em relação ao euro, o petróleo atraiu investidores e alcançou novo recorde histórico, fechando em US$ 105,47 em Nova York, com alta de 0,91%.
Foi o segundo pregão seguido em que a commodity ultrapassou o maior valor histórico obtido anteriormente na Bolsa nova-iorquina, em 1983.
Durante o pregão, o barril quase chegou aos US$ 106: alcançou US$ 105,97.
A queda do dólar em relação ao euro -que também atingiu novo recorde- estimula o investimento em matérias-primas, como o petróleo. O euro superou US$ 1,53.
O petróleo se valorizou mesmo com a divulgação de que as reservas de gás natural caíram menos que o esperado.
Também ajudaram a pressionar os preços a redução das reservas de petróleo dos EUA, divulgadas na semana passada, e a decisão da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de não modificar sua cota de produção, fixada em 29,67 milhões de barris diários -o que havia pressionado as cotações na terça-feira.
A tensão entre Colômbia, Venezuela e Equador por causa da morte do número dois das Farc em território equatoriano também preocupa o mercado. Os três países produzem petróleo.