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MERCADO ABERTO
PIB não cresce 5% neste ano, diz CNI
Apesar dos números positivos da indústria em fevereiro e das estimativas otimistas do governo, o crescimento do PIB neste ano dificilmente
atingirá taxas próximas a 5%, de
acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria).
A entidade acaba de concluir
uma revisão da estimativa para a
economia neste ano, com base
nos dados do primeiro bimestre.
A conclusão é que o PIB deve
crescer a um ritmo perto de 4%,
acima, portanto, dos 2,3% registrados no ano passado e da estimativa de 3,3% que constava do
relatório anterior da CNI.
Segundo o último Relatório de
Inflação do Banco Central, se a
taxa básica (Selic) se mantiver no
atual patamar de 16,5% ao ano, o
país crescerá 4% em 2006. Como
a expectativa de queda do juro é
consensual, o PIB poderia ter
uma alta ainda maior.
Para o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, a projeção de 4% pode ser atribuída a
vários fatores, incluindo a já esperada queda da Selic, o aumento do crédito e ao fato de 2006 ser
um ano eleitoral, quando o gasto
do governo costuma crescer.
Sobre a mudança na equipe
econômica, ele diz que o governo
assimilou bem o golpe da saída
do então ministro Antonio Palocci. Segundo ele, os mercados
estão tranqüilos, e a economia
retomou o ritmo de alta.
Coordenador da Unidade de
Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco diz que um
dos grandes obstáculos ao governo e a um ritmo maior de expansão será a política fiscal.
Apesar da necessidade de juros
menores para dar fôlego à economia, ele diz que os gastos públicos ainda são muito elevados e
que, para manter a rolagem da
dívida pública, os juros não devem baixar rapidamente, sob a
ameaça de dificultar a tarefa.
Ele diz não acreditar numa
queda muito grande da Selic e
lembra que poucas vezes a taxa
de juros real ficou abaixo de 10%
(está hoje em torno de 11,6%).
AVISO AOS NAVEGANTES
Hoje é o aniversário do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
NA INDÚSTRIA
O presidente da Fiesp, Paulo
Skaf, acertou que Mantega almoçará na entidade em 2 de maio.
Eles se reuniram ontem.
ANTI-SUPER-RECEITA
A Fecomercio SP declarou, em
ofício enviado às lideranças partidárias no Senado, ser contrária
à Super-Receita. A entidade pediu a rejeição do projeto.
ATRÁS DE PARIS
Imagem não é tudo. Um
nome "sonoro" pode ter mais
importância. Essa é uma das
conclusões de analistas consultados pela revista "Forbes"
sobre a relação entre celebridades e o registro de nomes
nos EUA. Há 25 anos, quando
nasceu Paris Hilton, herdeira
da rede de hotéis Hilton, seu
nome não estava entre os mil
mais registrados no país. Em
2003, ano em que um vídeo
em que ela aparecia fazendo
sexo com o então namorado
"vazou" na internet, o nome
"Paris" subiu 41% ante 2002 e
alcançou a 273ª posição. Em
2004, já era o 156º da lista.
OLHO NO DESIGN
A Papaiz, uma das líderes do
mercado de fechaduras e cadeados, investiu cerca de R$ 3,5 milhões em lançamentos apresentados na Feicon, feira de construção em SP, que acaba amanhã.
Ela acertou parceria com o designer Guto Índio da Costa, que assina uma linha de fechaduras.
BILATERAL
Presidente da ProExport Colômbia, que responde pela promoção dos investimentos estrangeiros no país, Luis Guillermo Plata desembarcou em São
Paulo para acertar negócios com
ao menos seis empresas brasileiras, de setores como o de confecção, o siderúrgico e o turístico.
PIRATAS NO ALVO
O índice de pirataria de software no Brasil, hoje estimado em
64%, pode cair 5% até o fim do
ano. A previsão é do diretor jurídico da Abes (Associação Brasileira das Empresas de Software),
Manoel Antonio dos Santos. Para ele, as ações do Conselho Nacional de Combate à Pirataria
são fundamentais para a redução
da difusão de produtos falsificados. Na próxima terça, evento da
Associação Brasileira de Propriedade Intelectual discute em
SP a questão da pirataria.
INVASÃO ESPANHOLA
Uma das maiores marcas de eletrônicos e informática da Europa, a espanhola Airis chega ao mercado brasileiro em maio
com uma agressiva estratégia respaldada na distribuição. Serão
inicialmente importados cerca de 70 produtos, de notebooks e
MP3 players a televisores e DVDs. A Infinity System, que detém a marca, já acertou acordo com 12 grandes redes de varejo
e mais de 20 revendas especializadas, que respondem por mais
cem pontos-de-venda em todo o país, diz Ricardo Kamel, vice-presidente da empresa para a América Latina. A estratégia consiste em alcançar "preços competitivos" por meio de parcerias
com distribuidores. A empresa, criada em 1996, também negocia a abertura de duas lojas próprias, em SP e no Rio. O investimento inicial será de US$ 10 milhões e prevê a fabricação no
país, por meio de terceirização, de produtos já no segundo semestre.
DISPUTA NO TOPO
O Manchester United assinou
com a AIG, maior seguradora do
mundo, aquele que é considerado o maior contrato de patrocínio a um clube de futebol no
mundo, à frente da italiana Juventus. Irá receber US$ 99,3 milhões para exibir o nome da empresa americana nos próximos
quatro anos, no lugar da gigante
de telefonia móvel Vodafone.
GÁS LIBERADO
A ministra Ellen Gracie, presidente do STF, decidiu preservar
a tutela antecipada concedida à
GásLocal, joint venture da Petrobras e da White Martins. A tutela
havia sido obtida na Justiça Federal em São Paulo. Com a decisão, a planta de Paulínia, em São
Paulo, começará a produzir gás
natural liquefeito. O investimento é de cerca de US$ 50 milhões.
GRANDE HOTEL
A rede de hotéis Accor anuncia
na próxima semana a fusão das
"bandeiras" Mercure e Parthenon. Juntas, as duas pretendem
dar origem à maior rede "midscale" (média escala) da América
do Sul. O projeto deverá ser concluído até o fim de 2007 e somar
73 hotéis e flats em 34 cidades
-se considerado o parque de
hospedagem que existe hoje.
NOVO INSTITUTO
Os imbróglios recentes envolvendo segurados do INSS acabam de motivar a criação de um
instituto para auxiliá-los. Recém-fundado, o Indape (Instituto Nacional de Defesa do Aposentado e Pensionista) pretende
prestar serviços de consultoria
jurídica e orientá-los em situações como pedidos de revisão de
benefícios, entre outras.
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