DA REPORTAGEM LOCAL

Após ter sua nota de risco melhorada pela agência Standard & Poor's, o Itaú deverá retornar ao mercado internacional para captar recursos.
"Estaremos mais presentes no mercado internacional", disse Silvio de Carvalho, diretor-executivo de controladoria do Itaú. "Não temos previsão [de operações], mas vamos estudar", completou.
O Itaú já era considerado "investment grade" (grau de investimento) e foi elevado em mais um degrau na escala da agência de risco.
Para Carvalho, as grandes empresas brasileiras tendem a olhar com mais atenção para a possibilidade de captar recursos lá fora, após a elevação da nota do país na semana passada. Um dos efeitos da decisão da Standard & Poor's é o de derrubar os custos e ampliar prazos e ofertas de recursos para companhias brasileiras que quiserem pegar dinheiro emprestado lá fora.
Se essa perspectiva de maior procura pelo mercado externo se concretizar, a carteira de empréstimos a grandes empresas pode ter expansão mais tímida no futuro. No caso do Itaú, o crédito ao segmento teve crescimento de 25,5% em 12 meses terminados em março. (FV)


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