|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Sindicato das empresas aéreas critica proposta
DA SUCURSAL DO RIO
DE GENEBRA
O presidente do Snea (Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias), José Marcio Mollo,
afirmou que as propostas da
União Europeia são prejudiciais ao mercado brasileiro.
Para ele, caso as medidas entrem em vigor, as empresas nacionais perderão ainda mais espaço no tráfego Brasil-Europa.
"Dizem que isso é do interesse do consumidor. Meia dúzia
de pessoas viaja para o exterior,
mas, se pegarmos os dados do
balanço de pagamentos, isso
será negativo para o país. Vamos deixar de trazer divisas."
Segundo Mollo, o país ainda
não recuperou o patamar de
participação em voos para a
Europa que tinha antes da crise
da Varig, apesar de a TAM ter
investido em voos para a região.
Ele diz que a abertura de voos
entre Europa e Brasil é inevitável, mas precisa ser feita de modo gradual para não afetar as
empresas. No final de 2008, a
fatia da TAM era de 23%.
Nos cálculos de Paulo Bittencourt Sampaio, consultor em
aviação, a participação que a
Varig tinha no início de 2005
ainda é 12,8% maior do que a da
TAM na região no primeiro trimestre deste ano.
Sampaio é favorável à abertura de voos, mas afirma que,
diante da pressão das empresas, a solução agora seria a definição de um acordo com um
grande número de frequências,
que inclua as projeções de crescimento da demanda.
A UE propõe ainda a liberalização de investimentos em
companhias aéreas. O sindicato
das empresas defende um aumento do limite de participação em estrangeiras dos atuais
20% do capital para 49%.
Texto Anterior: Balanço: Valorização do dólar reduz lucro da Gol no 1º trimestre Próximo Texto: Frase Índice
|