São Paulo, sexta-feira, 07 de maio de 2010

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Sindicato das empresas aéreas critica proposta

DA SUCURSAL DO RIO
DE GENEBRA

O presidente do Snea (Sindicato Nacional de Empresas Aeroviárias), José Marcio Mollo, afirmou que as propostas da União Europeia são prejudiciais ao mercado brasileiro.
Para ele, caso as medidas entrem em vigor, as empresas nacionais perderão ainda mais espaço no tráfego Brasil-Europa.
"Dizem que isso é do interesse do consumidor. Meia dúzia de pessoas viaja para o exterior, mas, se pegarmos os dados do balanço de pagamentos, isso será negativo para o país. Vamos deixar de trazer divisas."
Segundo Mollo, o país ainda não recuperou o patamar de participação em voos para a Europa que tinha antes da crise da Varig, apesar de a TAM ter investido em voos para a região.
Ele diz que a abertura de voos entre Europa e Brasil é inevitável, mas precisa ser feita de modo gradual para não afetar as empresas. No final de 2008, a fatia da TAM era de 23%.
Nos cálculos de Paulo Bittencourt Sampaio, consultor em aviação, a participação que a Varig tinha no início de 2005 ainda é 12,8% maior do que a da TAM na região no primeiro trimestre deste ano.
Sampaio é favorável à abertura de voos, mas afirma que, diante da pressão das empresas, a solução agora seria a definição de um acordo com um grande número de frequências, que inclua as projeções de crescimento da demanda.
A UE propõe ainda a liberalização de investimentos em companhias aéreas. O sindicato das empresas defende um aumento do limite de participação em estrangeiras dos atuais 20% do capital para 49%.


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