DA REPORTAGEM LOCAL

Sobe a intenção de compra e a previsão de gastos dos consumidores para os meses de julho, agosto e setembro em relação ao segundo trimestre. Entretanto, na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, as estimativas são piores.
Pesquisa do Provar (Programa de Administração do Varejo) realizada com 408 pessoas em São Paulo mostra que 42,6% não pretendem comprar bens duráveis (eletrônicos, automóveis, móveis) no terceiro trimestre, contra uma taxa de 54,9% no segundo trimestre do ano.
Em igual período do ano passado, no entanto, a taxa era menor, pois 40,2% das pessoas afirmavam que não pretenderiam gastar com essas mercadorias.
Esse ânimo maior para compras no segundo semestre de 2003 é reflexo de um movimento mais otimista verificado no período. Houve forte redução nos juros na segunda metade de 2003 e isso elevou as intenções de compra.
Portanto, indicadores de gastos neste ano que são comparados com aquele período podem mostrar leve queda.
A previsão de gastos para os meses de julho a setembro sofreu forte alta em determinados casos. Para os eletrônicos, por exemplo, os entrevistados falavam em gastar R$ 341,58 no segundo trimestre e o valor passou para R$ 558,54 no terceiro trimestre. Entre os itens de linha branca (geladeiras, microondas), houve nova alta.
O valor passou de R$ 493,15 para R$ 936,38 no período. Dados mostram, porém, que, em relação ao ano passado, as previsões de gastos estão mais contidas.
(ADRIANA MATTOS)


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