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MERCADO FINANCEIRO
Bovespa registra desvalorização de 2,23%, enquanto dólar e taxas de juros futuros fecham em alta
Petróleo afeta o desempenho das Bolsas
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bovespa interrompeu o bom
momento vivido nos últimos pregões. Colada ao mau desempenho
do mercado externo, a Bolsa caiu
2,23%. O dólar fechou em alta de
0,76%, a R$ 3,048.
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as projeções das
taxas de juros futuros fecharam
em alta.
A alta do barril de petróleo, que
subiu a seu maior nível em um
mês, afetou negativamente o mercado internacional. A explicação
para a alta do produto está no receio de desabastecimento devido
a problemas com as exportações
do Iraque, da Nigéria e da Rússia.
Os contratos de óleo cru leve para entrega em agosto, negociados
em Nova York, fecharam cotados
a US$ 39,65 por barril, com alta de
3,28%. Em Londres, o barril do tipo Brent foi vendido a US$ 37,18,
com elevação de 2,42%.
No Iraque, sabotagens em duas
linhas de exportação no sudeste
do país, no sábado, reduziram a
produção à metade.
Uma greve de petroleiros na Nigéria, quinta maior produtora da
Opep (Organização dos Países
Exportadores de Petróleo), pode
prejudicar o cumprimento de
contratos do produto.
Os investidores também se
preocupam com os problemas financeiros da Yukos, petrolífera
russa envolvida numa disputa judicial que poderá obrigá-la a pagar uma dívida de US$ 3,4 bilhões
em tributos atrasados.
Segundo o "Financial Times", o
controlador da empresa, Mikhail
Khodorkovsky, concordou em
ceder sua participação acionária
para evitar a falência da Yukos.
Em Nova York, o índice Dow
Jones fechou em queda de 0,62%.
A Nasdaq -Bolsa de ações de
empresas de alta tecnologia- fechou com perdas de 2,15%.
Títulos públicos
O Tesouro Nacional vendeu ontem R$ 2,74 bilhões em LTNs (Letras do Tesouro Nacional, títulos
prefixados). Também foram vendidos R$ 4 bilhões em LFTs (Letras Financeiras do Tesouro, papéis pós-fixados).
As taxas pagas pelo governo foram menores que as do último leilão realizado. A LTN com prazo
em janeiro de 2005, por exemplo,
foi vendida com taxa máxima de
16,43%, contra 16,75% ao ano do
leilão anterior.
O Banco Central anunciou que
não irá renovar os US$ 989 milhões em dívida cambial que irão
vencer na semana que vem.
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