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Estados são nova prioridade para o Banco Mundial
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
O diretor do Bird (Banco
Mundial) para o Brasil, John
Briscoe, disse ontem que o banco vai, a partir de agora, destinar a maior parte dos seus recursos para os Estados, e não
mais para o governo federal.
Briscoe, que recebeu proposta de investimento do governo
de Minas Gerais, acenou até
com ajuda a Estados com problemas fiscais, como o Rio
Grande do Sul, desde que avalizado pela União.
"O governo federal tem tanto
dólar que não precisa mais de
dólar, o que é bom, é fantástico.
E, para nós, também é bom,
porque agora, com o esforço
dos governadores e porque o
desenvolvimento acontece nos
Estados, estamos fazendo muito mais contratos com os Estados", disse Briscoe.
Ao falar em esforço, o dirigente do Bird se referia aos
ajustes fiscais que os Estados
estão tendo que fazer para ter
suas contas equilibradas e poder aumentar suas capacidades
de endividamento, após negociação e autorização do governo federal.
O Bird, que investe no Brasil,
em média, US$ 1,7 bilhão por
ano, vai ser "parceiro" dos Estados que concluíram suas negociações com o governo federal.
Briscoe elogiou a forma como o Ministério da Fazenda
vem conduzindo a questão do
alargamento da capacidade dos
endividamentos estaduais.
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