São Paulo, terça-feira, 07 de julho de 2009

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Terremoto pode mudar cúpula na Itália

DO ENVIADO ESPECIAL A PARIS

Os 39 homens e mulheres mais importantes do mundo, entre chefes de governo e líderes de organismos multilaterais, correm o risco de se transformarem, ao menos momentaneamente, em sem-teto. É que o governo italiano já preparou todos os planos para tirar os governantes correndo de L'Aquila, sede da cúpula do G8 neste ano, se houver um tremor de terra de intensidade superior a 4,5 graus na escala Richter (a partir de 7 graus, já é um terremoto de grandes proporções).
L'Aquila, a pouco mais de 100 quilômetros de Roma, é a cidadezinha que em abril foi destruída por um terremoto, que causou a morte de 207 pessoas e deixou 100 mil desabrigadas. Boa parte delas continua vivendo em tendas.
O premiê Silvio Berlusconi, cismou de levar para L'Aquila a cúpula do G8 para chamar a atenção para a necessidade de reconstruir a cidade. Mas os tremores de terra não param na região. Ontem mesmo houve um tremor de magnitude 3. Na véspera, houve um de 4 graus.
Berlusconi jura que o imenso complexo da Guarda de Finanças em L'Aquila, que será o QG das cúpulas, é à prova de terremoto e que "todos os hóspedes estarão seguros". A segurança do presidente Lula não parece tão segura assim, mas diz que a decisão de ir a L'Aquila é política. Por isso, nem o presidente poderia recusar-se nem a segurança recomendaria não ir.
(CR)


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