|
Próximo Texto | Índice
Mercado Aberto
GUILHERME BARROS - guilherme.barros@uol.com.br
Empresas cuidam mais dos funcionários
A ameaça de aumento no valor do SAT (seguro de acidente
de trabalho) tem feito com que
as indústrias cuidem mais de
seus funcionários. É o que indica pesquisa feita pela consultoria Marsh Risk Consulting junto a 137 fábricas e 135 mil trabalhadores, que constatou a redução no custo médio dos acidentes de R$ 9.700 para R$ 4.600,
de 2005 para 2006.
O índice de sinistralidade ficou em 11,9% do total e foi o
menor em sete anos. Além disso, a média de dias perdidos
passou de 25, em 2005, para 15,
no ano passado. O número de
mortes caiu de cinco para uma.
"A freqüência dos acidentes
aumentou marginalmente,
mas eles foram de menor gravidade em 2006", diz Sérgio
Duarte Cruz, consultor que
coordena o estudo desde 1990.
Segundo Cruz, a mudança foi
causada pelas mudanças na legislação de seguridade social. A
partir de agora, cada empresa
pagará o SAT de acordo com o
número de acidentes de trabalho e sua gravidade. Em alguns
casos, o aumento do seguro pode superar 100%. Ou significar
redução de 50% na alíquota paga. Até então, todas as empresas pagavam entre 1% e 3% sobre a folha salarial, independentemente dos afastamentos.
Nem tudo melhorou para os
trabalhadores, no entanto. De
acordo com a pesquisa, 23%
dos acidentes de trabalho ocorreram com funcionários terceirizados. Eles correspondem a
apenas 6% do universo de entrevistados. "Isso significa, no
mínimo, que eles não recebem
treinamento adequado", diz.
As empresas também têm de
melhorar os cuidados com seus
próprios empregados em diversas áreas. O levantamento mostrou que 30% dos 1.729 acidentes seguidos de afastamentos
foram causados por problemas
ergonômicos. Outros 20% referem-se a acidentes de trajeto
entre a casa e o local de trabalho. "Além do trânsito nas
grandes cidades, muitos acidentes acontecem por causa no
aumento no uso de motocicletas", afirma Cruz.
Wal-Mart disputa GBarbosa
O Wal-Mart é o favorito a levar o GBarbosa, uma das maiores redes de supermercado do
Nordeste. O fundo de private
equity (de participações em
empresas fechadas) Acon, controlador da GBarbosa, irá receber propostas pela rede até a
próxima semana, antes de levar
em frente o processo de abertura de capital.
O Wal-Mart, no entanto, é o
maior interessado. Com a aquisição, a rede americana consolidaria sua posição na região e
impediria a chegada da concorrência. Mesmo passando a ter
forte participação na área, uma
pessoa próxima à negociação
afirma que não deverá haver
problemas com o Cade, já que o
varejo de alimentos na região é
bastante pulverizado. A rede
fatura R$ 1,4 bilhão ao ano e o
valor da venda está sendo estimado em R$ 640 milhões.
MERCADO EDITORIAL: HACHETTE LIVRE COMPRA EDITORA ESCALA EDUCACIONAL
A venda da Escala Educacional para o grupo Anaya, que
pertence à franco-espanhola Hachette Livre, envolveu troca
de ações entre os dois grupos. A Anaya passou a deter 51%
da Escala Educacional e o grupo Escala ficou com 49% do
controle da Editora Larousse do Brasil. É o segundo grande
negócio da Hachette Livre na América Latina, no último
mês. A empresa acaba de comprar o grupo mexicano Editorial Patria e diz querer ganhar musculatura na região. A operação da Larousse tinha sido transferida para o prédio da
Escala, em São Paulo, há duas semanas. As mudanças, no entanto, começaram a acontecer há alguns meses, quando a
Escala Educacional contratou diversos funcionários da editora Ática/ Scipione, especializados em livros didáticos.
Eric Thayer - 05.set.07/Reuters
|
|
POP IN THE CITY A cantora Gwen Stefani é acompanhada de seu filho Kingston, de um ano; Stefani, que abriu a semana de moda de NY com o desfile de sua marca L.A.M.B., na quarta-feira, confirma a tendência de celebridades que lançam marcas e rivalizam com estilistas -Sarah Jessica Parker e Jennifer Lopez são outros dois exemplos; seus "looks" com ar retrô em branco e preto foram considerados um dos destaques do primeiro dia da semana de NY pela crítica local
SEGURADO
O grupo francês Coface, de seguro de crédito, aumentou
seu número de apólices corporativas. A empresa fechou o
primeiro semestre com 60 apólices empresariais, contra 39
no mesmo período de 2006. Hoje a Coface administra contratos com importância segurada de R$ 11,7 bilhões no país.
Os maiores tomadores do seguro estão nos mercados de alimentos, siderúrgico e farmacêutico. Segundo o presidente
da empresa no Brasil, Fernando Blanco, o plano é comprar o
controle acionário da SBCE (Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação).
CIMENTO
O nível de emprego da
construção pesada teve alta
de 5,87% em julho em relação a junho, com a admissão
de 2.077 trabalhadores. Segundo o Sinicesp (da indústria da construção pesada),
no acumulado dos últimos
12 meses há alta de 8,01%,
com a abertura de 2.778 postos de trabalho. Em julho de
2006, o setor empregava
34.703 trabalhadores. Em
julho deste ano, as empresas
do Sinicesp contabilizaram
37.481 empregados. Quando
o estudo começou a ser feito,
em 1986, o setor empregava
mais de 130 mil pessoas.
PERFUMARIA
Gisele Bündchen é o rosto
escolhido para representar a
nova fragrância de Cacharel,
a Liberté, que chega ao Brasil neste mês.
ENERGIA
O consumo total de energia no mercado livre subiu
3,2% no primeiro semestre,
ante o mesmo período de
2006, de 8.784 MW médios
para 9.072 MW médios. O
desempenho da indústria
impulsionou a alta. Durante
o período, o mercado representou 25% do consumo registrado pelo Sistema Interligado Nacional. O valor da
economia acumulada pelas
empresas deste segmento
no primeiro semestre, segundo a Comerc Energia, foi
de R$ 2 bilhões, o que representa uma economia de cerca de 25% em relação às tarifas que estariam pagando no
mercado cativo de energia.
CONSUMO
Em média, no primeiro
semestre o custo médio do
consumidor livre foi de
R$ 152,82/MWh e o do cativo, R$ 203,73/MWh. Em relação ao consumo total do
país apresentado pelo SIN,
os valores passaram de
46.545 MW médios no primeiro semestre do ano passado para 49.057 MW médios no primeiro semestre
deste ano, segundo a CCEE
(Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).
CHAMADA
A Oi implantará na unidade carioca do Hotel Fasano,
em Ipanema, uma solução
convergente que pode ser
usada como telefone móvel
e ramal de telefone ao mesmo tempo. O hóspede pode
usar o Oi como ramal sem
fio dentro do hotel ou telefone móvel na rua.
com ISABELLE MOREIRA LIMA, JOANA CUNHA e CRISTIANE BARBIERI
Próximo Texto: Leão leva R$ 1 bi "eliminando" dependentes Índice
|