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Pânico se alastra e causa perdas recordes
Bovespa chega a cair 15,5%, pára 2 vezes e fecha
com queda de 5,4%; dólar sobe 7,4% e vai a R$ 2,19
Europa lidera perdas; Paris recua 9% e Londres
7,8%; medidas dos governos não estancam sangria
CLÓVIS ROSSI
ENVIADO ESPECIAL A MADRI
Pânico é a palavra para descrever o
que ocorreu ontem nos mercados
globais. Foi o dia mais agudo de
uma crise financeira que começou
a pegar tração há pouco mais de um ano e ganhou velocidade máxima há um mês.
Bolsas e commodities despencaram pelo
mundo enquanto governos corriam para tomar medidas que aliviassem a sangria.
A Bovespa interrompeu suas operações 20
minutos depois de abrir o pregão, reabriu,
parou de novo ao perder 15% e fechou o dia
com queda de 5,43%. O dólar teve a maior alta desde 1999, de 7,42%, indo a R$ 2,198.
Mas a Europa foi o continente que registrou as maiores perdas, mesmo após medidas dramáticas anunciadas pelos governos.
Nos EUA, epicentro da crise financeira
global, Nova York recuou 3,58%.
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