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EUA sabiam de
crise no Lehman,
afirma executivo
DA REDAÇÃO
Richard Fuld, o executivo
que comandou o Lehman
Brothers (que era o quarto
maior banco de investimento dos Estados Unidos até
pedir concordata há 15 dias),
afirmou que os reguladores
americanos sabiam havia vários meses da situação da
instituição financeira.
Ele afirmou, em depoimento ao Congresso americano, que assume toda a responsabilidade pelo colapso
do banco, mas disse não saber por que o Lehman Brothers foi a única instituição
que não recebeu ajuda do governo americano. Um dia depois de o banco pedir concordata, Washington concedeu
empréstimo de US$ 85 bilhões para a seguradora AIG.
"Eu acordo sempre pensando "o que poderia ter feito
diferente?'", disse. "Essa é
uma dor que ficará comigo
pelo resto da vida."
Questionado se era "justo"
ter recebido US$ 484 milhões do banco desde 2000,
disse Fuld que a quantia era
mais próxima de US$ 250
milhões, a maioria em ações
do Lehman Brothers -que
hoje tem um valor ínfimo.
Também ontem, o Wachovia e o Citigroup negociaram
uma trégua temporária, que
vale até amanhã, para tentar
chegar a um acordo sobre a
compra do Wells Fargo. O
Citigroup entrou com uma
ação em que pede US$ 60 bilhões após o Wachovia, que
já tinha um acerto com ele,
ter, dias depois, fechado a sua
venda para o Wells Fargo, em
um negócio de pouco mais de
US$ 15 bilhões.
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