|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Brasil sobe em ranking mundial de otimismo
DA REDAÇÃO
Apesar das preocupações
existentes com a economia global neste ano, especialmente
pelo temor de recessão nos
EUA, os empresários brasileiros estão muito mais otimistas
com o cenário econômico para
os próximos 12 meses do que
estavam no ano passado.
O Brasil ficou em 11º lugar
em uma lista de 34 países, com
70% dos empresários dizendo
estar otimistas com os rumos
da economia neste ano, segundo levantamento da consultoria Grant Thornton. Na pesquisa divulgada em janeiro do ano
passado, o país estava na 18ª
posição, entre 32 países, com
47% de otimismo para os 12
meses seguintes.
Apenas a Turquia, que ganhou 28 pontos percentuais
entre um ranking e outro, registrou avanço maior no aumento do otimismo. Na lista
geral, os turcos, porém, ficaram
apenas na 24ª posição.
Na comparação com os Brics
(grupo de nações emergentes
formado por Brasil, Rússia, Índia e China), o país continuou
atrás da Índia, que, apesar de
perder 2 pontos percentuais,
continua liderando o levantamento (95% de otimismo), e da
China (que caiu de 85% para
77%), mas ultrapassou a Rússia
(de 57% para 58%).
As perspectivas de uma crise
financeira global financeira
não parecem ter alterado muito a visão dos empresários neste ano na comparação com
2007. Agora, 42% dos quase
8.000 entrevistados nos 34 países dizem estar otimistas. No
ano passado, eles eram 45%.
Mais: 64% afirmam acreditar
em alta nas suas vendas, 34%,
que aumentarão os preços dos
seus produtos, e 22%, que elevarão as suas exportações.
Mesmo nos Estados Unidos,
em que o próprio governo já sinalizou que a economia deve se
desacelerar neste ano, o otimismo cresceu, de 14% para 22%.
"O resultado positivo da pesquisa é muito encorajador depois de um verão [no hemisfério Norte] de turbulências financeiras. Ele reflete confiança
de que a economia global continuará animada, apesar de ter
chegado ao final o período de
crescimento robusto dos últimos cinco anos e de termos entrado em uma época de grandes
incertezas", disse, em comunicado, Alex MacBeath, da Grant
Thornton.
No Japão, porém, o pessimismo cresceu de 5% para 44%, resultado da valorização do iene,
o que prejudica as exportações.
Texto Anterior: Inflação é vista como o maior risco global Próximo Texto: Bush aponta indicadores mistos nos EUA Índice
|