|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Governo quer recuperar metade dos recursos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Planejamento está disposto a recuperar metade dos recursos do PAC redistribuídos
pelo Congresso com decretos
de remanejamento e projetos
de créditos extraordinários. As
emendas apresentadas pelas
bancadas estaduais devem ser
as primeiras a serem contingenciadas para recompor o
PAC, segundo os congressistas.
Mas até petistas argumentam que pode ser inócua a tentativa do Planalto de recompor
as verbas do PAC. "Não adianta
resgatar o valor inicial da proposta orçamentária se há problema com as obras", diz Carlito Merss (PT-SC), responsável
por atender as emendas parlamentares na área de infraestrutura no Orçamento deste ano.
Nas contas do Planejamento,
o Congresso acrescentou R$
443 milhões e cortou R$ 5,3 bilhões, o que resultou em um valor líquido de redução de R$ 4,8
bilhões no PAC, inicialmente
estimado em R$ 21,2 bilhões.
Congressistas afirmam que
só remanejaram recursos. "Não
é corte, é racionalização", diz o
presidente da Comissão de Orçamento, deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS).
Diferentemente do que diz o
Planejamento, os números do
Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal) indicam que a
diferença entre a proposta inicial e o Orçamento aprovado é
bem menor: R$ 1,5 bilhão.
Segundo o Siafi, estão carimbadas como PAC ações no valor
de R$ 19,7 bilhões. Nem o Planejamento nem o Tesouro, responsável pelo Siafi, explicam a
diferença no valor do corte promovido pelo Congresso.
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Consumo cai, e Petrobras reduz importação de gás boliviano Índice
|