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Agripino e Renan apóiam projeto sobre contratos de PJs
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o
líder do PFL na Casa, José Agripino (RN), defenderam ontem
a sanção do texto aprovado em
fevereiro do ano passado em favor os contratos de prestação
de serviços feitos por profissionais liberais.
Calheiros, inclusive, recebeu
cerca de 30 representantes de
entidades que revelaram o receio de que o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva vete o texto, conforme defendem as
áreas técnicas dos ministérios
da Fazenda, Previdência Social
e do Trabalho.
A mudança foi incluída pelo
Senado durante votação do
projeto da Super-Receita-resultado da fusão das estruturas
de fiscalização e arrecadação
dos ministérios da Fazenda e
da Previdência Social.
"Nós fizemos a nossa parte.
Eu defendo o texto aprovado.
Isso interessa a diversos setores de prestação de serviços",
disse o presidente do Senado.
Defesa
Agripino usou a tribuna do
Senado para fazer um discurso
duro contra a possibilidade de o
presidente vetar o texto aprovado pelo Congresso.
"A expectativa de veto demonstra a truculência tributária e o despeito à demonstrado
pelo governo", afirmou. "Se
querem vetar, querem a balbúrdia e o conflito", completou
Agripino.
O líder pefelista voltou a dizer que fará "o diabo, se houver
o veto". "Afim de evitar que os
prestadores de serviço sejam
bode expiatório", argumentou
Agripino.
O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) fez aparte ao discurso de Agripino em que defendeu a sanção ao projeto.
"Estou de acordo com vossa excelência", disse. "O veto vai
provocar desemprego a milhares de profissionais", afirmou
Dornelles.
Veto
O presidente Lula tem até o
dia o próximo dia 16 para sancionar ou vetar o projeto. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, tem defendido publicamente o veto. Ele entende que o
texto restringe o combate ao
trabalho escravo, pois prejudica a atuação dos fiscais do Ministério do Trabalho.
Na última terça-feira, as entidades favoráveis à manutenção
do texto aprovado pelo Congresso divulgaram uma coletânea de pareceres de pelo menos
50 especialistas defendendo essa posição.
Entre entidades que defendem o texto aprovado pelo
Congresso estão as confederações nacionais da indústria, de
serviços e de saúde, associações
dos setores de imprensa, publicidade, odontologia e transporte de carga.
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