DA REDAÇÃO

As Lojas Americanas divulgaram ontem o resultado de 2007, contabilizando R$ 103 milhões de lucro líquido, uma queda de 16,6% no comparativo com o ano anterior.
A redução, segundo a empresa, se deve ao reconhecimento, em 2006, da "atualização de créditos fiscais que geraram um efeito de aproximadamente R$ 68 milhões" no exercício.
A operação teve efeito no terceiro trimestre, quando o lucro caiu 86,3%. Já nos últimos três meses do ano, a companhia registrou aumento de 59%.
A margem Ebitda (lucro antes do pagamento de impostos, taxas de depreciação e amortização) aponta melhora na rentabilidade, fechando o ano em 12,6% -eram 12% em 2006- e o quarto trimestre em 16,7%.
A receita bruta de vendas e serviços totalizou R$ 7,72 bilhões em 2007, atingindo um crescimento de 53,8% no confronto com 2006. Já as despesas operacionais subiram 58,4%, para R$ 1,27 bilhão.
O foco neste ano continua sendo a expansão orgânica. "Até o momento, em 2008, inauguramos uma loja e já temos mais de 25 inaugurações programadas. Além disso, contamos com 11 contratos em fase final de elaboração", afirmou Roberto Martins, diretor de Relações com Investidores da empresa.
A previsão é bater o recorde de 2007, quando foram abertas 50 lojas, 28 delas tradicionais e 22 no formato "express", além das 107 lojas BlockBuster reformadas e adaptadas. A rede de locadoras, com 127 unidades, foi adquirida pelas Lojas Americanas em janeiro de 2007.
A B2W - Companhia Global do Varejo, resultante da fusão entre Americanas.com e Submarino, teve uma receita bruta 46% superior à de 2006, mas o lucro líquido despencou 56%.
A empresa disse em comunicado que o resultado foi impactado pela "despesa financeira decorrente dos R$ 500 milhões provenientes da distribuição de dividendos e redução de capital oriundos da fusão, bem como pela amortização de ágio".


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