São Paulo, quinta-feira, 08 de abril de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br SAFRA RECORDE A produtividade é melhor do que se previa, o que deve elevar a produção nacional de grãos para um patamar até então não registrado pelo país. Dados da Conab apontam alta de 8,4% na produtividade e volume de 146,3 milhões de toneladas de grãos na safra 2009/10. SÓ SOJA Se confirmados, os dados vão indicar uma evolução de 11,2 milhões de toneladas de grãos neste ano em relação a 2009. Essa evolução vem praticamente da soja, cuja safra deverá atingir 67,4 milhões de toneladas, 10,2 milhões a mais. AUXÍLIO DO MILHO O milho também auxilia para o novo recorde. Na avaliação da Conab, as duas safras -verão e safrinha- somam 54,1 milhões de toneladas, 3,1 milhões a mais do que em 2008/9. EFEITO CLIMA O mesmo não ocorre com o arroz, o terceiro maior produto na lista de produção de grãos do país. A Conab começa a computar os estragos provocados pelas chuvas no Rio Grande do Sul, e a estimativa de produção recua para 11,5 milhões de toneladas. FUTURO As negociações com commodities agrícolas subiram em março na BM&FBovespa. Foram negociados 211 mil contratos futuros e de opções, acima dos 162 mil de fevereiro, mês com menos dias. Já os contratos em aberto subiram para 134 mil, ante 116 mil no mesmo período. EM QUEDA O lucro líquido da Monsanto recuou para US$ 887 milhões no segundo trimestre do ano fiscal de 2010, uma queda de 19% em relação ao mesmo período de 2009. Nos últimos seis meses, a redução foi de 47%. LUCRO NA SEMENTE A empresa elevou em 7% as receitas com a comercialização de sementes, que somaram US$ 3,25 bilhões no segundo trimestre, mas perdeu espaço nas vendas de roundup, outros herbicidas à base de glifosato e produtos especiais para elevar a produtividade. A queda foi de 35%, para 642 milhões. MENOS POR MAIS As exportações brasileiras de café somaram 7,4 milhões de sacas nos três primeiros meses deste ano, 2% menos do que em igual período de 2009, segundo o Cecafé. Apesar da queda do volume, as receitas subiram 13%, atingindo US$ 1,2 bilhão no período. REFLEXO NO PREÇO A menor oferta de arroz já começa a se refletir nos preços pagos aos produtores gaúchos. Pesquisa da Folha mostrou que a saca do produto em casca já é negociada a R$ 28, com média de R$ 27,7 no Estado. Texto Anterior: Fluxo de dólares para o país volta a ficar positivo Próximo Texto: Investimentos: Captação da poupança cai pelo 3º mês consecutivo Índice

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