São Paulo, sexta-feira, 08 de maio de 2009

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COMÉRCIO INTERNACIONAL

Brasil é o 2º em ranking de "protecionismo disfarçado"

MARCELO NINIO
DE GENEBRA

O Brasil foi o segundo país que mais iniciou medidas antidumping contra produtos estrangeiros no segundo semestre de 2008, revela apuração da OMC (Organização Mundial do Comércio).
O número de novas investigações cresceu 17% ante o mesmo período de 2007, confirmando a tendência defensiva no comércio mundial gerada pela crise econômica. O número de novas ações antidumping subiu para 208 em 2008, comparado com 163 em 2007 e 202 em 2006.
A medida, vista por muitos como forma disfarçada de protecionismo, permite ao país solicitante aplicar sobretaxas sobre a importação de um determinado produto enquanto dura a investigação sobre o suposto dumping (venda abaixo do preço de produção, ação ilegal, segundo as normas da OMC).
O Itamaraty alega que o antidumping é um instrumento previsto pela OMC para proteger a indústria nacional de danos. "É um mecanismo legítimo", diz o embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevêdo.
No segundo semestre de 2008, quando a crise global piorou, foram abertas 120 novas ações antidumping, ante 103 no mesmo período de 2007. A Índia foi o país que mais usou o recurso, com 42 investigações, seguida de Brasil, com 16, China (11), Turquia (10) e Argentina e União Europeia (9 cada).
As exportações da China foram o maior alvo das medidas de defesa, com 34 investigações. O Brasil teve uma.


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