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COMÉRCIO INTERNACIONAL
Brasil é o 2º em ranking de "protecionismo disfarçado"
MARCELO NINIO
DE GENEBRA
O Brasil foi o segundo país
que mais iniciou medidas antidumping contra produtos
estrangeiros no segundo semestre de 2008, revela apuração da OMC (Organização
Mundial do Comércio).
O número de novas investigações cresceu 17% ante o
mesmo período de 2007,
confirmando a tendência defensiva no comércio mundial
gerada pela crise econômica.
O número de novas ações antidumping subiu para 208
em 2008, comparado com
163 em 2007 e 202 em 2006.
A medida, vista por muitos
como forma disfarçada de
protecionismo, permite ao
país solicitante aplicar sobretaxas sobre a importação
de um determinado produto
enquanto dura a investigação sobre o suposto dumping
(venda abaixo do preço de
produção, ação ilegal, segundo as normas da OMC).
O Itamaraty alega que o
antidumping é um instrumento previsto pela OMC
para proteger a indústria nacional de danos. "É um mecanismo legítimo", diz o embaixador do Brasil na OMC,
Roberto Azevêdo.
No segundo semestre de
2008, quando a crise global
piorou, foram abertas 120
novas ações antidumping,
ante 103 no mesmo período
de 2007. A Índia foi o país
que mais usou o recurso,
com 42 investigações, seguida de Brasil, com 16, China
(11), Turquia (10) e Argentina e União Europeia (9 cada).
As exportações da China
foram o maior alvo das medidas de defesa, com 34 investigações. O Brasil teve uma.
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