DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo quer cortar deduções de despesas médicas e com educação no IR (Imposto de Renda) da classe média. O objetivo é compensar parcialmente a criação de novos incentivos fiscais sem aumentar a conta dos atuais, que deve ultrapassar R$ 35 bilhões neste ano. A medida afetaria pessoas com rendimentos mensais acima de R$ 2.115 e que são tributados em 27,5%. Estuda-se ainda a redução de benefícios de entidades filantrópicas e uma nova ofensiva para aumentar o imposto cobrado de profissionais "terceirizados". Com as mudanças no IR, o governo pretende economizar R$ 3 bilhões por ano. Por ora, a equipe econômica descarta a criação de uma alíquota de 35%, ao menos como solução econômica. Estudos mostram que ela arrecadaria pouco e estimularia a terceirização de empregados com salários mais altos.



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