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CORREIOS
Greve provoca o acúmulo de 50 mi de correspondências
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A greve dos funcionários
dos Correios, que completou
uma semana ontem, provoca
o acúmulo de 50 milhões de
correspondências e encomendas nas agências da empresa. Para normalizar os
serviços, será necessário trabalho extra de dez dias.
Ontem, em Brasília, as lideranças da greve e a direção
dos Correios se reuniram no
TST (Tribunal Superior do
Trabalho), mas não houve
acordo. Nova reunião foi
marcada para o dia 15.
A tendência é a continuidade da greve.
Na reunião no TST, o ministro Hélio Costa (Comunicações) ofereceu-se para intermediar as negociações.
Mas a proposta foi recusada
pelos grevistas porque, segundo a diretora do setor jurídico da Fentect (Federação
Nacional dos Trabalhadores
em Empresas de Correios e
Telégrafos), Ana Neri Alves,
a direção da empresa se negou a suspender o desconto
dos dias parados e a trocar o
pagamento do bônus de R$
260 pelo adicional de 30%
sobre o salário.
No balanço do sétimo dia
útil da paralisação, os Correios não souberam informar se os grevistas cumpriram o acordo determinado
pelo TST na sexta-feira, de
manter 50% de trabalhadores em cada unidade. Um dos
Estados mais atingidos é São
Paulo, que concentra 20 mil
dos 53 mil carteiros.
Segundo a Fentect, ontem
a adesão oscilava entre 30% e
35%, com carteiros, operadores, atendentes e motoristas parados em 25 Estados e
no Distrito Federal.
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