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PETRÓLEO
Estatal acumula déficit de US$ 620 mi de janeiro a maio
DA SUCURSAL DO RIO
De janeiro a maio, a Petrobras teve déficit de US$ 620
milhões em sua balança comercial de petróleo e derivados graças, especialmente, às
maiores importações de diesel, segundo o diretor da
Abastecimento da companhia, Paulo Roberto Costa.
Mesmo assim, o executivo
se diz otimista e estima superávit de cerca de R$ 500 milhões no fim do ano.
Segundo Costa, o resultado negativo se deve à alta dos
preços do petróleo e ao
maior consumo de derivados
no Brasil, com aquecimento
da economia e expansão da
agricultura -elevando a demanda por diesel, produto
em que o país depende de
importações. Mas ele acredita em reversão de tendência
a partir deste mês com a
maior produção de petróleo,
a entrada em operação de
uma nova unidade na Reduc
e o aumento na adição (de
2% para 3%) de biodiesel no
diesel convencional.
A Petrobras exporta petróleo pesado, gasolina e óleo
combustível e importa QAV
(querosene de aviação), GLP
(gás de cozinha) e diesel.
Em volume, Costa diz que
o saldo se manteve positivo
durante todo o ano, apesar
do déficit financeiro.
Ele negou que o saldo negativo tenha relação com a
auto-suficiência na produção de petróleo. "O Brasil é
auto-suficiente e vai continuar sendo. O consumo de
derivados se mantém abaixo
da produção de petróleo."
Segundo ele, o país produz
até 1,9 milhão de barris/dia
de petróleo e consome até
1,830 milhão de derivados.
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