São Paulo, quarta-feira, 08 de agosto de 2007

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TRIBUTOS

Mantega diz que discutirá CPMF com oposição no Congresso

DENISE BRITO
DA REPORTAGEM LOCAL

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que ainda não começou a negociar com os partidos da oposição a votação da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) no Congresso Nacional.
"Ainda não começamos a negociar. A base aliada evidentemente vai apoiar, mas não tive ainda a oportunidade de conversar com os líderes dos partidos oposicionistas, mas pretendo conversar e convencê-los da necessidade [da prorrogação]", disse, durante a entrega dos prêmios de "Melhores e Maiores", da revista "Exame".
Mantega reafirmou a impossibilidade de o governo dispor da arrecadação da contribuição devido à sua importância para custear programas sociais.
"Em sua totalidade, a CPMF rende ao governo entre R$ 36 bilhões e R$ 37 bilhões por ano, dos quais R$ 15,5 bilhões têm destinação constitucional para a saúde, R$ 8 bilhões vão para o fundo de pobreza e outros R$ 8 bilhões para a Previdência. Se o governo tiver que abrir mão, vai ter de suspender programas sociais", afirmou.
Sobre a possibilidade de manter os programas sociais com o aumento de arrecadação obtido neste ano, Mantega disse que boa parte é aumento de arrecadação de INSS, proveniente de maior formalização de empregos, que não pode ser destinada a outro fim que não o pagamento de pensões e aposentadorias.


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