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BIOCOMBUSTÍVEL
Agência dos EUA veta redução na cota da utilização de álcool
DA REDAÇÃO
A Agência de Proteção
Ambiental (EPA, na sigla em
inglês) dos EUA recusou o
pedido para diminuir a cota
de álcool que deve ser adicionada à gasolina nos veículos do país. O pedido havia
sido feito por Rick Perry, governador do Texas, onde está concentrada boa parte da
produção petrolífera americana e que é um dos maiores
criadores de gado do país.
Segundo a agência, os altos preços das commodities
(como alimentos) têm impacto econômico, mas não
provocam o "severo prejuízo" atribuído pelo governador.
"O RSF [programa que estabelece as metas para o álcool] permanece uma importante ferramenta em
nossos esforços para reduzir
a nossa emissão de gases que
provocam efeito estufa e diminuir a nossa dependência
de petróleo estrangeiro, de
maneira agressiva porém
prática", afirmou o administrador da EPA, Stephen
Johnson.
Perry pediu em abril para
que a agência reduzisse pela
metade até 2010 a meta de
álcool que deve ser adicionado à gasolina. De acordo com
o governador, grande parte
da produção de milho do
país (base do álcool) acabou
destinada para o biocombustível, o que provocou um
aumento no preço dos grãos.
A Unica (que reúne os usineiros brasileiros) elogiou a
decisão da EPA e pediu para
que o Congresso americano
reduza a tarifa cobrada do álcool importado.
O aumento do uso de biocombustíveis é uma tentativa do governo George W.
Bush de reduzir a dependência de petróleo do país. Pelo
projeto aprovado pelo Congresso no final do ano passado, a cota para este ano é de
9 bilhões de galões de biocombustíveis. Em 2022, a
meta é 36 bilhões de galões.
Em janeiro de 2007, quando Bush anunciou o plano de
aumentar o uso de álcool pelos EUA, o preço do barril de
petróleo estava cotado em
cerca de US$ 52 -hoje vale
quase US$ 70 a mais.
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