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Chile quer defesa contra importações
das agências internacionais
O governo do Chile vai apresentar ao Congresso em 30 de setembro uma lei para defender os produtos chilenos de uma eventual
avalanche de importados, afirmou
ontem o ministro das Finanças do
país, Eduardo Aninat.
"Não existe nenhuma legislação
que proteja o país contra importações excessivas", disse o ministro.
Segundo ele, isso protegerá o setor
industrial contra uma onda de importações vindas da Ásia.
O temor é que produtos de países que tiveram suas moedas desvalorizadas em relação ao dólar,
tornando-se muito baratos, venham a inundar o mercado.
O Chile teve um déficit comercial de US$ 109 milhões na primeira quinzena de agosto, segundo
dados anunciados ontem. Com isso, o déficit acumulado em 98
atingiu US$ 1,7 bilhão.
Segundo Aninat, a defesa permitirá tomar "medidas específicas
quando se comprovem importações excessivas que gerem danos
aos fabricantes nacionais."
A inflação chilena ficou em 0,3%
em agosto e deve ficar entre 0,4% e
0,5%, segundo a Câmara de Comércio de Santiago. A inflação
acumulada em 12 meses atinge
5,2%. Em 98, segundo o banco
central, deve ficar em 4,5%.
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