ANTONIO CARLOS SEIDL
da Reportagem Local

O presidente do HSBC no Brasil, Michael Geoghegan, defendeu a mudança da "antiquada" e "rígida" legislação trabalhista brasileira. "Antes de vir para o Brasil, tinha a impressão de que o esporte nacional era o futebol. Agora, aprendi que são as ações trabalhistas."
Geoghegan fez essa declaração no jantar de confraternização dos dirigentes de bancos, anteontem, em São Paulo. O evento contou com a presença do presidente do Banco Central, Armínio Fraga.
Geoghegan afirmou que a legislação trabalhista brasileira por ser dos anos 30 não faz justiça ao Brasil e não ajuda o país a entrar no século 21 e a competir numa economia global.
Defensor da abertura dos bancos aos sábados e domingos, o banqueiro britânico pediu a ampliação do horário de atendimento ao público.
"Precisamos de um mercado aberto no novo milênio e de flexibilidade para competir, desenvolver carreiras, oferecer treinamento, salários justos e boas perspectivas." No evento, o HSBC, que assumiu o controle do Bamerindus em 1997, comemorou seus primeiros mil dias de Brasil.



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