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Outro lado
Ministério diz que não há falta de recursos
DA SUCURSAL DO RIO
O Ministério das Comunicações diz que não faltam recursos para o custeio das
pesquisas da TV digital e que
não vê morosidade nem excesso de burocracia por parte da Finep, no repasse do dinheiro para o meio acadêmico.
A verba para custeio das
pesquisas sai do Funttel
(Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações), formado pela arrecadação de 0,5% sobre
o faturamento de todas as
empresas do setor.
Desde a criação do fundo,
em 2000, o governo já arrecadou R$ 707,84 milhões. A
maior parte do dinheiro está
com a União e financia as
contas públicas.
O secretário-executivo do
grupo gestor do Funttel, Carlos Paiva, do Ministério das
Comunicações, diz que a dotação orçamentária do fundo
neste ano é de R$ 105 milhões, dos quais 30% ficarão
com o Cpqd (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em
Telecomunicações), e que o
restante da dotação será usada ainda neste ano.
Finep e BNDES (Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) são
agentes repassadores dos recursos do Funttel. Para Paiva, os projetos da Finep estão
com cronograma em dia,
contrariando o entendimento das universidades.
Finep
A Finep afirmou, por intermédio de sua assessoria,
que a última parcela do convênio com o Inatel (de R$
630 mil) não foi paga porque
não foi liberada pelo Ministério das Comunicações.
Carlos Paiva, do ministério,
afirmou que desconhecia a
informação.
Em relação ao financiamento das pesquisas do Ginga, a Finep disse que firmou
um contrato com a PUC do
Rio de Janeiro de dezembro
de 2006, no valor de R$ 1,7
milhão, dos quais liberou
R$ 1 milhão, pago em duas
parcelas. A liberação da terceira parcela, segundo a Finep, depende de exame da
prestação de contas da universidade, ainda a ser feito
pelos auditores.
A Finep não comentou as
razões da demora na assinatura do contrato com o Instituto Mackenzie.
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