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Vale confirma interesse em leilão do Madeira
DA FOLHA ONLINE, NO RIO
DA SUCURSAL DO RIO
A Vale pretende definir
sua participação em um
dos consórcios que disputarão a usina de Santo Antônio, do complexo do rio
Madeira, antes de o leilão
acontecer, mas o presidente da companhia, Roger Agnelli, disse ontem
que, caso a situação não
seja definida até a próxima
segunda-feira, data do leilão, as negociações serão
mantidas após a disputa.
"Tanto faz. Pode ser antes ou pode ser depois [sobre a concretização da
parceria]. Nossa vontade é
definir tudo antes do leilão, nem que seja um minuto antes. A idéia é ir para o leilão. Agora, se não
der, depois do leilão poderemos analisar. Temos interesse na energia."
Agnelli contou que vem
negociando com os três
consórcios confirmados
na disputa. Segundo o executivo, o interesse da Vale
é usar parte da energia gerada no Madeira para consumo próprio. Ele revelou
ainda que conversou recentemente com a ministra Dilma Rousseff (Casa
Civil) sobre o projeto. "A
grande questão é o custo
do projeto e da energia que
será gerada."
A entrada da Vale, de
forma oficial, só poderá
ocorrer após o leilão, segundo a Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica). A regra não permite
a entrada de um novo sócio em qualquer um dos
consórcios até segunda.
Xstrata
O jornal "Financial Times" disse ontem que a
Vale estaria interessada na
aquisição da mineradora
suíça Xstrata. Ela teria
contratado o banco Lehman Brothers para avaliar
a companhia européia,
que, por sua vez, estaria se
aconselhando com Merrill
Lynch e "possivelmente"
JPMorgan sobre o negócio. A Vale disse ontem
que não comenta boatos
envolvendo o nome da
empresa.
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