|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Após semana tensa, Bolsa se recupera e sobe 1,38%
Bovespa havia caído 5%,
com temor sobre os EUA
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Após ter tombado 5% na primeira semana de 2007, a Bovespa iniciou uma recuperação
no pregão de ontem. Sem oscilações muito bruscas, a Bolsa
de Valores de São Paulo encerrou as operações com valorização de 1,38%.
A movimentação financeira
do pregão foi expressiva -R$
3,23 bilhões, 32% acima da média diária de 2006-, o que dá
maior consistência ao movimento de alta.
Ações que acabaram de estrear no Ibovespa -índice que
reúne os 58 papéis de maior liquidez- estiveram entre os
destaques de ganhos do pregão.
Os papéis ordinários da Cosan
e da Cyrela Realt tiveram valorizações de 4,93% e 4,79%, respectivamente.
As duas ações passaram a integrar o índice Ibovespa neste
mês, em carteira que vai vigorar até abril. Entrar para o Ibovespa representa ganhar maior
projeção e destaque na Bolsa.
Com o mercado internacional mais tranqüilo que na sexta,
quando as Bolsas caíram em diferentes praças financeiras, a
Bovespa operou em alta durante praticamente todo o pregão.
No pior momento, registrou leve baixa de 0,24%, mas logo retomou a rota de alta.
Em Nova York, o índice Dow
Jones subiu 0,21%.
A queda de 4,03% registrada
pela Bovespa na sexta-feira refletiu as vendas mais pesadas
feitas por investidores estrangeiros, avaliam profissionais do
mercado financeiro. Essas vendas não estariam ligadas a uma
mudança de percepção em relação ao mercado brasileiro,
mas sim a uma realocação de
recursos após o mau desempenho do mercado global na semana passada.
Ontem, esse movimento deu
uma trégua, favorecendo a recuperação do mercado acionário doméstico.
Nos três primeiros dias do
ano, as compras de ações feitas
pelos investidores estrangeiros
na Bovespa bateram as vendas
em R$ 69,48 milhões. Já no dia
4, esse saldo ficou negativo em
R$ 164 milhões.
O dólar registrou pequeno
recuo de 0,09% e terminou o
dia vendido a R$ 2,151.
Segundo pesquisa semanal
elaborada pelo BC e divulgada
ontem, os bancos projetam que
o dólar estará em R$ 2,20 no
fim de 2007, o que demonstra
que a expectativa predominante é a de que a moeda não oscilará muito no ano.
Texto Anterior: GM quer investir US$ 1 bi no país até 2010 Próximo Texto: Bancos: Bradesco pode comprar Banespa, afirma revista Índice
|