São Paulo, sábado, 09 de março de 2002

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ELETRÔNICOS

Justiça concede habeas corpus a cinco réus envolvidos em esquema

Acusados de contrabando são soltos

KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

Os cinco réus que estavam presos por acusação de envolvimento no megaesquema de contrabando na Zona Franca de Manaus foram soltos pela Justiça Federal.
Na quarta-feira, seguindo o voto do relator, juiz Luciano Tolentino Amaral, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (Brasília) concedeu por unanimidade habeas corpus aos funcionários da empresa DM Eletrônica da Amazônia Ltda. Maria Elina Fonseca da Silva, 46, Lindomar de Maria D'Ávila Lopes, 36, e Frederico Ribeiro Mira de Assumpção.
Seguindo a decisão do TRF, o juiz substituto da 3ª Vara de Justiça Federal de Manaus, Marcus Reis Bastos, revogou também as prisões da auditora fiscal da Receita Federal, Maristela Santos de Araújo Lopes, 39, e do técnico Marcus Fabrízzio Monteiro Domingues, 31.
Os acusados estavam presos havia 38 dias na sede da Polícia Federal, em Manaus. Eles foram denunciados pela Justiça com mais 11 pessoas por uso de documentos falsos, corrupção ativa, estelionato, contrabando e formação de quadrilha, num esquema que frauda os incentivos da Zona Franca.
Entre os réus estão os sócios da DM, o empresário Isaac Sverner, que também é presidente da CCE, Daniel Lewin, David e Fisel Perl, José Radomysler e o diretor Jaques Weisman. Eles deverão ser interrogados em abril na 5ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo.
Ontem, o advogado da DM, Sérgio Rosenthal, disse que o habeas corpus era justo e negou as acusações de contrabando. "A verdade vai prevalecer", disse.



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