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ELETRÔNICOS
Justiça concede habeas corpus a cinco réus envolvidos em esquema
Acusados de contrabando são soltos
KÁTIA BRASIL
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS
Os cinco réus que estavam presos por acusação de envolvimento no megaesquema de contrabando na Zona Franca de Manaus
foram soltos pela Justiça Federal.
Na quarta-feira, seguindo o voto do relator, juiz Luciano Tolentino Amaral, o Tribunal Regional
Federal da 1ª Região (Brasília)
concedeu por unanimidade habeas corpus aos funcionários da
empresa DM Eletrônica da Amazônia Ltda. Maria Elina Fonseca
da Silva, 46, Lindomar de Maria
D'Ávila Lopes, 36, e Frederico Ribeiro Mira de Assumpção.
Seguindo a decisão do TRF, o
juiz substituto da 3ª Vara de Justiça Federal de Manaus, Marcus
Reis Bastos, revogou também as
prisões da auditora fiscal da Receita Federal, Maristela Santos de
Araújo Lopes, 39, e do técnico
Marcus Fabrízzio Monteiro Domingues, 31.
Os acusados estavam presos havia 38 dias na sede da Polícia Federal, em Manaus. Eles foram denunciados pela Justiça com mais
11 pessoas por uso de documentos
falsos, corrupção ativa, estelionato, contrabando e formação de
quadrilha, num esquema que
frauda os incentivos da Zona
Franca.
Entre os réus estão os sócios da
DM, o empresário Isaac Sverner,
que também é presidente da CCE,
Daniel Lewin, David e Fisel Perl,
José Radomysler e o diretor Jaques Weisman. Eles deverão ser
interrogados em abril na 5ª Vara
Criminal da Justiça Federal de São
Paulo.
Ontem, o advogado da DM, Sérgio Rosenthal, disse que o habeas
corpus era justo e negou as acusações de contrabando. "A verdade
vai prevalecer", disse.
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