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Bolsa recua 0,39% em dia instável nos mercados
Dólar sobe 0,06% e termina sessão vendido a R$ 1,788
TONI SCIARRETTA
DA REPORTAGEM LOCAL
Sem força para definir um
rumo consistente, a Bolsa iniciou ontem a semana com baixa de 0,39% no Ibovespa, principal índice do mercado acionário nacional. O dia foi marcado
por instabilidade, com os preços de algumas das principais
ações alternando altas e baixas.
A Bolsa brasileira chegou a
passar de 69 mil pontos no Ibovespa, mas não resistiu até o final do dia, fechando aos 68.575
pontos. Na dúvida sobre a tendência dos negócios nos próximos dias, investidores preferiram embolsar os ganhos obtidos na semana passada, considerada uma das mais positivas
do ano.
Nos EUA, a Bolsa de Nova
York terminou a sessão de negócios com baixa de 0,13% no
índice Dow Jones. A Nasdaq fechou ontem com alta de 0,25%.
No mercado de câmbio, o dólar comercial segue abaixo de
R$ 1,80. Ontem, a moeda terminou os negócios vendida a R$
1,788, com leve alta de 0,06%
em relação a sexta-feira.
Para Miriam Tavares, diretora da corretora de câmbio AGK,
a agenda de indicadores da semana não deve ter força suficiente para alterar o humor dos
analistas em relação à recuperação da economia dos EUA ou
à crise fiscal na Europa. Em sua
avaliação, se o cenário atual não
se modificar, o dólar deve oscilar entre R$ 1,75 e R$ 1,85 nas
próximas semanas. "Para nossos clientes, a recomendação é
que comprem se a cotação descer a R$ 1,77. Não vemos força
para cair muito além disso neste momento. Também não
acreditamos que possa subir
muito mais de R$ 1,80", disse.
Para Sidnei Nehme, diretor
da corretora NGO, o dólar não
deve se sustentar muito abaixo
de R$ 1,80. Ele diz que, se essa
tendência fosse sustentável, os
bancos estariam apostando
com força no recuo do dólar.
No mercado de juros, as taxas
mais longas seguem recuando
com a expectativa de aumento
de juros já em março, especialmente após as projeções de inflação de 4,99% no IPCA. Na visão dos analistas, quanto mais
cedo o BC iniciar o aumento
dos juros básicos, mais rapidamente terá controle da inflação, abrindo espaço para reduzir as taxas logo depois.
Os juros projetados para janeiro de 2012 recuaram de
11,56% para 11,52%. Já nas taxas curtas para outubro deste
ano desceram em ritmo menor
-de 9,90% para 9,88%.
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