DE PEQUIM

Entre janeiro e abril de 2002, o governo chinês apreendeu 1 milhão de pílulas de Viagra falsificadas. No fim de 2003, as autoridades encontraram em apenas uma semana 1,5 milhão de produtos pirata da Gillette, entre pilhas, escovas de dentes e giletes descartáveis. A Procter & Gamble estima em US$ 150 milhões suas perdas anuais com a falsificação de seus produtos na China e, a Nike, em US$ 100 milhões.
Esses números dão pistas do tamanho do mercado pirata da China e da dificuldade que o governo terá para desmontá-lo.
Desde sua entrada na OMC (Organização Mundial do Comércio), em 2001, a China tem estado sob crescente pressão para combater o desrespeito à propriedade intelectual no país. "O governo tem feito grande esforço para aplicar a legislação", diz o advogado Wei Jian, do escritório NTD Patent & Trademark Agency.


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