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País lidera investimento estrangeiro na região
Fluxo no Brasil foi de US$ 34,6 bi em 2007, diz Cepal
DA REDAÇÃO
DA EFE
O Brasil foi o país da América
Latina que mais recebeu investimento estrangeiro direto
(IED) no ano passado, com
quase US$ 35 bilhões, superando o México, que liderou o ranking de 2006, segundo a Cepal
(Comissão Econômica para a
América Latina e o Caribe).
O investimento estrangeiro
no país cresceu 84% em 2007
em relação ao ano anterior e totalizou US$ 34,59 bilhões. O
México recebeu US$ 23,23 bilhões, seguido por Chile, com
US$ 14,46 bilhões, e Colômbia,
com US$ 9,03 bilhões. Os investimentos no Brasil representaram quase um terço dos
realizados na América Latina,
US$ 105,93 bilhões.
Os números do IED no Brasil
ficaram abaixo do projetado
pela Unctad (Conferência das
Nações Unidas sobre Comércio
e Desenvolvimento) no início
de janeiro. A entidade da ONU
estimava um crescimento de
99%, totalizando US$ 37,4 bilhões.
Pela primeira vez na história
os investimentos do exterior
nos países latino-americanos
superaram os US$ 100 bilhões,
de acordo com a Cepal. A entidade atribuiu o desempenho ao
crescimento da região e à manutenção da demanda por recursos naturais dos países em
desenvolvimento.
Em 2007, o IED na América
Latina superou o recorde de
US$ 89 bilhões de 1999, montante fortemente influenciado
pelos processos de privatizações em vários países na década
de 90, de acordo com o relatório. Segundo a Cepal, o aumento dos investimentos na região
entre 2006 e 2007 foi de 46%.
Os principais investidores na
região foram Estados Unidos,
Holanda e Espanha.
Por outro lado, a Cepal informou que os fluxos de investimentos da América Latina e do
Caribe para outras regiões do
mundo diminuíram no ano
passado para US$ 20,619 bilhões, depois de terem alcançado US$ 42 bilhões em 2006. A
queda foi atribuída à ausência
de um grande negócio, como a
compra da canadense Inco pela
Vale, realizada há dois anos e
que envolveu cerca de US$ 15
bilhões.
Em relação ao PIB (Produto
Interno Bruto), e sem considerar os centros financeiros do
Caribe, os maiores receptores
foram Panamá, Chile e quatro
países da América Central:
Honduras, Costa Rica, El Salvador e Nicarágua.
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