São Paulo, sábado, 09 de maio de 2009

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Estatais salvam leilão de linhas de transmissão

PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO

As estatais federais de energia do grupo Eletrobrás salvaram do fracasso o leilão de linhas de transmissão do governo. Sozinhas ou como líderes de consórcios, Eletronorte, Chesf e Furnas arremataram ontem a concessão de 7 dos 12 lotes de linhas e subestações oferecidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
De quebra, a estatal paranaense Copel levou outro lote. Aos grupos exclusivamente privados restaram apenas quatro lotes. Somente uma estrangeira, a portuguesa CME, deu as caras: ficou com um conjunto de três linhas e uma subestação no Rio Grande do Sul.
Ontem, o deságio médio ficou em 20,31% nos 12 lotes oferecidos. No último leilão, havia sido de apenas 7,15%. Antes da crise, no entanto, os deságios superavam facilmente a casa de 40%.
Pelo modelo do leilão, o vencedor é o que aceita a menor tarifa de transmissão para determinado lote. Ou seja, oferece o maior deságio em relação ao teto tarifário máximo fixado pela Aneel.
A Eletronorte liderou (com 49%) dois consórcios que levaram os três lotes que farão a interligação dos Estados do Acre e de Rondônia ao Mato Grosso.
Já o consórcio liderado por Furnas (com 49%) levou um lote em Goiás e outro em São Paulo. Sozinha, a Chesf ficou com dois lotes no Nordeste.
A Copel, por sua vez, arrematou a concessão de uma linha de transmissão no Paraná, que servirá de reforço ao sistema de transmissão da hidrelétrica de Itaipu.


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