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Estatais salvam leilão de linhas de transmissão
PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO
As estatais federais de
energia do grupo Eletrobrás
salvaram do fracasso o leilão
de linhas de transmissão do
governo. Sozinhas ou como
líderes de consórcios, Eletronorte, Chesf e Furnas arremataram ontem a concessão
de 7 dos 12 lotes de linhas e
subestações oferecidos pela
Aneel (Agência Nacional de
Energia Elétrica).
De quebra, a estatal paranaense Copel levou outro lote. Aos grupos exclusivamente privados restaram
apenas quatro lotes. Somente uma estrangeira, a portuguesa CME, deu as caras: ficou com um conjunto de três
linhas e uma subestação no
Rio Grande do Sul.
Ontem, o deságio médio ficou em 20,31% nos 12 lotes
oferecidos. No último leilão,
havia sido de apenas 7,15%.
Antes da crise, no entanto, os
deságios superavam facilmente a casa de 40%.
Pelo modelo do leilão, o
vencedor é o que aceita a menor tarifa de transmissão para determinado lote. Ou seja,
oferece o maior deságio em
relação ao teto tarifário máximo fixado pela Aneel.
A Eletronorte liderou
(com 49%) dois consórcios
que levaram os três lotes que
farão a interligação dos Estados do Acre e de Rondônia ao
Mato Grosso.
Já o consórcio liderado por
Furnas (com 49%) levou um
lote em Goiás e outro em São
Paulo. Sozinha, a Chesf ficou
com dois lotes no Nordeste.
A Copel, por sua vez, arrematou a concessão de uma linha de transmissão no Paraná, que servirá de reforço ao
sistema de transmissão da
hidrelétrica de Itaipu.
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