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foco
"Recomprei um negócio
que eu nunca vendi"
DA REPORTAGEM LOCAL
Animado com as perspectivas da economia, o Playcenter
planeja para o segundo semestre uma nova grande atração, a
primeira desde 2004, um investimento de R$ 4 milhões. E,
para as férias de julho, o parque
convidou a Turma da Mônica
para divertir os pequenos.
Para o presidente e fundador
do Playcenter, Marcelo Gutglas, 69, é a volta dos velhos
tempos. Até se associar ao GP,
em 1995, o Playcenter era uma
empresa fechada e lucrativa.
Com o GP de sócio, Gutglas tirou da gaveta o projeto de um
grande parque temático, o Hopi
Hari.
Mas o sonho virou pesadelo
com a crise cambial, e o empresário perdeu praticamente todo o seu patrimônio. "No início,
o GP tinha 50% do Playcenter.
Mas a empresa foi crescendo, e
eu fui me diluindo e acabei com
pouco mais de 10%", diz.
Em 2002, Gutglas juntou
economias e recomprou o parque de São Paulo e a Playland,
empresa de parques de diversão de shoppings. O grupo tinha outros negócios, como boliches e parques no exterior,
que foram vendidos ou trocados por dívida, além do Hopi
Hari.
"Recomprei um negócio que
nunca vendi", diz ele. Apesar
disso, Gutglas não tem queixas.
"Ninguém tem culpa pela crise
cambial. O aprendizado com os
empresários do GP foi fantástico."
Depois de quatro anos de
reestruturação, o Playcenter
começou a apresentar resultados em 2007. No ano passado,
sua empresa faturou R$ 70 milhões, e a expectativa, para
2008 é chegar a
R$ 80 milhões.
(MB)
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