São Paulo, domingo, 09 de maio de 2010

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"Recomprei um negócio que eu nunca vendi"

DA REPORTAGEM LOCAL

Animado com as perspectivas da economia, o Playcenter planeja para o segundo semestre uma nova grande atração, a primeira desde 2004, um investimento de R$ 4 milhões. E, para as férias de julho, o parque convidou a Turma da Mônica para divertir os pequenos.
Para o presidente e fundador do Playcenter, Marcelo Gutglas, 69, é a volta dos velhos tempos. Até se associar ao GP, em 1995, o Playcenter era uma empresa fechada e lucrativa. Com o GP de sócio, Gutglas tirou da gaveta o projeto de um grande parque temático, o Hopi Hari.
Mas o sonho virou pesadelo com a crise cambial, e o empresário perdeu praticamente todo o seu patrimônio. "No início, o GP tinha 50% do Playcenter. Mas a empresa foi crescendo, e eu fui me diluindo e acabei com pouco mais de 10%", diz.
Em 2002, Gutglas juntou economias e recomprou o parque de São Paulo e a Playland, empresa de parques de diversão de shoppings. O grupo tinha outros negócios, como boliches e parques no exterior, que foram vendidos ou trocados por dívida, além do Hopi Hari.
"Recomprei um negócio que nunca vendi", diz ele. Apesar disso, Gutglas não tem queixas. "Ninguém tem culpa pela crise cambial. O aprendizado com os empresários do GP foi fantástico."
Depois de quatro anos de reestruturação, o Playcenter começou a apresentar resultados em 2007. No ano passado, sua empresa faturou R$ 70 milhões, e a expectativa, para 2008 é chegar a R$ 80 milhões. (MB)


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