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Empresa tem de convencer juiz dos EUA
DA ENVIADA AO RIO
DA SUCURSAL DO RIO
Mesmo que o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial, aprove a proposta
feita pelo TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), a Varig
ainda vai precisar enfrentar
outros obstáculos para garantir a sua sobrevivência.
Na próxima terça-feira, dia
13, a Varig precisa convencer
a Justiça americana a estender o prazo de uma liminar
que protege os aviões da
companhia de arresto pelas
empresas de leasing. O juiz
Robert Drain, da Corte de
Falências de Nova York,
mostrou-se solidário com o
processo de recuperação da
companhia nos últimos meses, mas na última audiência
o argumento novo apresentado pela Varig era a venda
de parte da companhia em
leilão.
A Varig tem hoje uma frota
de 60 aeronaves, das quais 46
estão em operação. Ela não
tem aviões próprios.
Sem propostas de concorrentes do setor ou de grupos
financeiros, a companhia
precisará provar que tem
condições de continuar operando.
Além disso, os arrendadores terão que concordar com
a mudança nos contratos,
com a troca do controlador
da empresa, o que pode dificultar ainda mais a operação.
Se o juiz aprovar a proposta do TGV, os trabalhadores
ainda precisarão obter as autorizações da Anac (Agência
Nacional de Aviação Civil).
Como afirmam ter investidores estrangeiros financiando o negócio, precisarão
demonstrar que a participação dos estrangeiros não supera os 20% definidos em lei.
Caso o juiz não aprove a
proposta do grupo, a Varig
precisará encontrar alternativas como negociação de
prazos para continuar voando. Se não conseguir, o juiz é
obrigado a decretar falência.
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