São Paulo, sexta-feira, 09 de junho de 2006

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MERCADO

Primeira IPO da China em um ano atrai US$ 27 bi em ofertas

DA BLOOMBERG

A primeira IPO (Oferta Pública Inicial, na sigla em inglês) da China desde que a proibição de um ano a esse tipo de transação foi abolida atraiu 213 bilhões de yuans (US$ 27 bilhões) em ofertas, 481 vezes o número de ações oferecidas, aumentando o receio de que o renascimento das IPOs poderá drenar recursos das ações já negociadas em Bolsa.
A tentativa da China CAMC Engineering de captar até 443 milhões de yuans para custear projetos de irrigação e de portos de pesca atraiu solicitações de compra por parte de 1,1 milhão de pessoas físicas, disse ontem a empresa.
A proibição à venda de ações denominadas em yuans, negociadas em Xangai e em Shenzhen, foi suspensa no último dia 18 de maio.
As ações de empresas chinesas registraram anteontem suas maiores quedas dos últimos quatro anos devido ao receio de que as vendas de ações programadas por companhias como os dois maiores bancos e a maior viação aérea internacional do país poderão gerar uma superoferta de papéis. Embora a proibição tenha ajudado a deter a queda vertical sofrida pelos preços ao longo de cinco anos, ela também obrigou as empresas chinesas a levantar recursos em mercados como Hong Kong e Nova York.
"As próximas IPOs vão retirar mais dinheiro das ações que já transacionadas em Bolsa", disse Luo Guo, analista da Changjiang Securities em Xangai. Os investidores estão ""loucos" pelas ações da CAMC.


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