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MERCADO
Primeira IPO da China em um ano atrai US$ 27 bi em ofertas
DA BLOOMBERG
A primeira IPO (Oferta
Pública Inicial, na sigla em
inglês) da China desde que a
proibição de um ano a esse tipo de transação foi abolida
atraiu 213 bilhões de yuans
(US$ 27 bilhões) em ofertas,
481 vezes o número de ações
oferecidas, aumentando o
receio de que o renascimento das IPOs poderá drenar
recursos das ações já negociadas em Bolsa.
A tentativa da China
CAMC Engineering de captar até 443 milhões de yuans
para custear projetos de irrigação e de portos de pesca
atraiu solicitações de compra por parte de 1,1 milhão de
pessoas físicas, disse ontem a
empresa.
A proibição à venda de
ações denominadas em
yuans, negociadas em Xangai
e em Shenzhen, foi suspensa
no último dia 18 de maio.
As ações de empresas chinesas registraram anteontem suas maiores quedas dos
últimos quatro anos devido
ao receio de que as vendas de
ações programadas por companhias como os dois maiores bancos e a maior viação
aérea internacional do país
poderão gerar uma superoferta de papéis. Embora a
proibição tenha ajudado a
deter a queda vertical sofrida
pelos preços ao longo de cinco anos, ela também obrigou
as empresas chinesas a levantar recursos em mercados como Hong Kong e Nova
York.
"As próximas IPOs vão retirar mais dinheiro das ações
que já transacionadas em
Bolsa", disse Luo Guo, analista da Changjiang Securities em Xangai. Os investidores estão ""loucos" pelas
ações da CAMC.
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