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Governo afirma que vai acender "sinal vermelho" se risco de atraso aumentar
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O secretário-executivo do
Ministério dos Transportes,
Paulo Sérgio Passos, admitiu
que o governo classificou como
satisfatórias algumas obras do
PAC sabendo que pendências
administrativas podem atrasar
a entrega das reformas. A opção
do governo foi esperar para ver
se os problemas serão resolvidos a tempo.
"Se mais à frente algumas das
pendências elevarem os riscos
de atraso na conclusão da obra,
então mudaremos o sinal de
amarelo para vermelho, naturalmente", disse Passos, que
era o titular da pasta em janeiro, quando o PAC foi lançado.
Segundo a Folha apurou, o
atual ministro, Alfredo Nascimento, cobrou auxiliares próximos em março, quando assumiu o cargo pela segunda vez.
O motivo da cobrança era justamente o atraso na compilação de informações sobre os
projetos do PAC, considerados
prioritários pelo Planalto.
De acordo com Passos, muitas das pendências ambientais
nas obras rodoviárias serão superadas mais rapidamente do
que as hidrelétricas. Nos casos
de recuperação e duplicação,
por exemplo, o leito principal
já está licenciado, faltaria apenas a autorização para duplicar. Outros casos dizem respeito à obtenção de jazidas, de onde serão retirados materiais
para a obra, como areia. Esse tipo de licenciamento é dever da
empreiteira contratada.
Já o presidente do Sinicom
(Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada),
Luiz Fernando Santos Reis,
disse que os principais entraves do PAC são a má gestão e o
loteamento de cargos em uma
área técnica, como essa.
"O governo tem que resolver
esse problema de gestão. Não
pode lotear cargos técnicos, o
Dnit tem uma estrutura técnica, deveria ter gente que entendesse de transportes."
(ID)
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