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Folha de pagamento da indústria sobe 0,8%
DA SUCURSAL DO RIO
O emprego na indústria seguiu o mesmo ritmo da produção e ficou praticamente estável em maio, com redução de
apenas 0,1% na comparação livre de influências sazonais com
abril. Já o rendimento, expresso pela folha de pagamento do
setor, subiu 0,8% em maio e se
mostra ainda imune à alta da
inflação. Em abril, havia registrado queda de 1,4%.
Segundo Denise Cordovil,
economista do IBGE, o emprego se estabilizou neste ano, mas
num patamar elevado, repetindo a tendência da produção. A
ocupação acumula alta de 2,8%
de janeiro a maio, acima dos
2,1% registrados em 2007.
Na comparação com maio de
2007, a expansão foi de 2,2%,
num ritmo menos intenso que
o dos últimos meses. Uma das
causas dessa acomodação é o
fraco desempenho de ramos
mais afetados pelo câmbio. O
emprego caiu nas indústrias de
calçados (-11,9%), vestuário
(-5,9%) e têxteis (-7,2%).
Na outra ponta, puxaram o
emprego para cima máquinas e
equipamentos (10,7%), meios
de transporte (9,7%) e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,3%). "Setores
com melhor desempenho no
emprego são os produtores de
bens de capital e duráveis, cuja
produção está em alta. Esses
ramos pagam salários acima da
média, o que explica o aumento
da folha de pagamento." Na
comparação com maio de 2007,
a folha subiu 7%. De janeiro a
maio, 6,4%.
(PEDRO SOARES)
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