São Paulo, quarta-feira, 09 de julho de 2008

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Folha de pagamento da indústria sobe 0,8%

DA SUCURSAL DO RIO

O emprego na indústria seguiu o mesmo ritmo da produção e ficou praticamente estável em maio, com redução de apenas 0,1% na comparação livre de influências sazonais com abril. Já o rendimento, expresso pela folha de pagamento do setor, subiu 0,8% em maio e se mostra ainda imune à alta da inflação. Em abril, havia registrado queda de 1,4%.
Segundo Denise Cordovil, economista do IBGE, o emprego se estabilizou neste ano, mas num patamar elevado, repetindo a tendência da produção. A ocupação acumula alta de 2,8% de janeiro a maio, acima dos 2,1% registrados em 2007.
Na comparação com maio de 2007, a expansão foi de 2,2%, num ritmo menos intenso que o dos últimos meses. Uma das causas dessa acomodação é o fraco desempenho de ramos mais afetados pelo câmbio. O emprego caiu nas indústrias de calçados (-11,9%), vestuário (-5,9%) e têxteis (-7,2%).
Na outra ponta, puxaram o emprego para cima máquinas e equipamentos (10,7%), meios de transporte (9,7%) e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (12,3%). "Setores com melhor desempenho no emprego são os produtores de bens de capital e duráveis, cuja produção está em alta. Esses ramos pagam salários acima da média, o que explica o aumento da folha de pagamento." Na comparação com maio de 2007, a folha subiu 7%. De janeiro a maio, 6,4%.
(PEDRO SOARES)


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