São Paulo, quarta-feira, 09 de outubro de 2002 |
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PAINEL S.A. Distorção O crescimento do faturamento do comércio varejista na região metropolitana de São Paulo nos últimos dois meses está distorcido. O aumento de 36% no segmento de supermercados está mascarando a queda generalizada de quase 20% em outros setores, diz a Fecomercio-SP. Agenda 1 Os dois candidatos à Presidência estão com a agenda disputada. Na sexta, Lula e Serra serão sabatinados no 74º Encontro Nacional da Indústria da Construção. O setor responde por 20% do PIB e por 9 milhões de empregos. Agenda 2 Os empresários do comércio exterior também querem atenção especial dos candidatos. O Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex) foi antecipado de novembro para o fim de outubro, na expectativa de o setor ouvir Lula e Serra. De grão em grão O preço do cimento aumentou 0,85% em setembro, enquanto o IGP-M foi de 2,40%. Em 24 meses, porém, o custo do cimento acumula alta de 52,15%, contra uma inflação de 23,61%, segundo o Sinduscon-SP. Inadimplência De cada 100 empréstimos bancários, 15 encontram-se com atrasos superiores a 15 dias, segundo a Partner. A consultoria vai discutir o tema no próximo dia 24, na Amcham-SP. Investimento A finlandesa Metso Paper vai investir R$ 15 milhões para implantar em Sorocaba (SP) um centro tecnológico de serviços de papel e celulose. As vendas da empresa na América Latina têm crescido, em média, 10% ao ano. Economia A Deloitte Touche Tohmatsu acaba de fechar contrato com a AT&T para fornecimento de infra-estrutura para transmissão de dados e voz e internet. A nova conexão é uma das medidas adotadas pela consultoria para reduzir gastos com telefonia. Vida e previdência Os segmentos de vida e de previdência representaram 34,9% do faturamento de seguros neste ano. A Fenaseg e a Funenseg irão realizar o primeiro fórum dos segmentos do dia 29 ao 31. Vaidade Para estrear no mercado de pesquisas, a 2B Brasil Marketing Research acaba de concluir o Adonis Report -um estudo sobre o consumo masculino de produtos de beleza e saúde. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Demonstração de força
O fato de o Banco Central ter
conseguido rolar ontem "apenas" US$ 592 milhões de uma
dívida de US$ 3,6 bilhões que
vence dia 17 não deve ser interpretado como mau resultado.
Para o economista Fernando
Honorato, do BBV, o BC tem
que demostrar que está atento
aos juros exigidos pelos credores e não aceitar taxas que considere exageradas. "Se curvar a
qualquer taxa tem um custo, demonstra desespero, o que não é
o caso". Se não concordar com
os juros, o BC deve "brigar" com
o mercado pela formação do
Ptax (a taxa de referência) e quitar parte da dívida com recursos
disponíveis no Tesouro. |
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