São Paulo, sexta-feira, 09 de dezembro de 2005

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COMÉRCIO

Diplomacia brasileira resiste

UE cobra abertura de serviços em emergente

CÍNTIA CARDOSO
DA REPORTAGEM LOCAL

O comissário para Comércio da União Européia, Peter Mandelson, afirmou ontem que a reunião ministerial da OMC (Organização Mundial do Comércio) que começará na próxima semana em Hong Kong será inútil se os países emergentes não avançarem em suas propostas para a liberalização do setor de serviços.
"Uma rodada multilateral não pode falar simplesmente de agricultura", disse Mandelson.
Para Hong Kong, a diplomacia brasileira já definiu os pontos que considera ardilosos na negociação. Num dos itens, o texto da OMC propõe que as negociações do segmento sejam conduzidas de forma "plurilateral". Esse é um grau menos ambicioso que o entendimento multilateral, premissa da organização.
"Isso é inaceitável", argumentou Mario Marconini, presidente-executivo do Conselho de Relações Internacionais da Fecomercio-SP. Para o especialista, os negociadores brasileiros também se mostram descontentes com relação a partes do texto que sugerem que um acordo do setor de serviços deve ser costurado de forma setorial e que um grupo de países determinariam as regras que poderiam ser estendidas para os demais países da OMC.
A proposta brasileira já apresentada para o setor de serviços exclui negociações nos segmentos de saúde e de educação.


Com agências internacionais

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