DA REPORTAGEM LOCAL

Moradora da favela de Heliópolis (zona sul de SP), a servidora pública Rita de Cassia de Andrade, 24, é uma "heavy user" da internet. Pela web, faz pesquisas para a faculdade, paga contas, acessa o Orkut, fala com amigos, pesquisa preços e faz compras para toda a família.
Depois de comprar livros e CDs, ela tomou coragem para adquirir o segundo computador da família em um loja virtual por cerca de R$ 2.000. "Fiquei um pouco receosa de que a loja tivesse dificuldade para entregar o computador [na favela], mas não tiveram problema. Estão sempre vindo aqui."
Estudante do segundo ano de administração, Rita também negocia ações por meio do homebroker de sua corretora. "Comprei ações da Bovespa e da BM&F", disse. Nas compras pela web, evita lojas desconhecidas e prefere as que tenham um endereço físico para recorrer, caso tenha necessidade.
O assistente administrativo Wandeir Gomes da Cunha Ferraz, 27, compra pela web há quatros anos. Já adquiriu aparelho de DVD, discman, além de livros e CDs. Com exceção de um aparelho de MP4 comprado de uma importadora que só tinha loja virtual, nunca teve problemas. "O aparelho veio com defeito e tive dificuldade para contatar a loja. Mas depois consegui falar e enviei o MP4 por Sedex. A loja estornou o valor e ainda pagou o Sedex."


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