São Paulo, terça-feira, 09 de dezembro de 2008

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Dow vai fechar 20 fábricas e demitir 5.000

DA REPORTAGEM LOCAL

A Dow Chemical anunciou ontem que vai fechar 20 instalações, vender vários negócios e cortar 5.000 empregos, o equivalente a 11% da força de trabalho global da companhia, em resposta à crise econômica.
A Dow afirmou que a medida, anunciada uma semana depois da rival DuPont ter divulgado cortes, é uma aceleração de sua "estratégia de transformação" e vai gerar economia anual de custos de US$ 700 milhões até 2010. "Estamos acelerando a implementação das medidas uma vez que a economia mundial se deteriorou rapidamente e precisamos nos ajustar à gravidade da crise", disse o presidente-executivo da companhia, Andrew Liveris, em comunicado divulgado ontem.
A companhia está em processo de comprar a fabricante de produtos químicos especiais Rohm & Haas por US$ 15,3 bilhões, estratégia que vai render US$ 800 milhões em economias até 2010. Além de fechar 20 fábricas, a companhia anunciou que irá paralisar temporariamente 180 unidades e reduzir em 6.000 o número de trabalhadores terceirizados.
A subsidiária brasileira da Dow informou em nota que "nenhuma decisão foi tomada na América Latina ainda sobre eventuais demissões" na região. A Dow Brasil tem 19 unidades industriais no Brasil, opera quatro terminais portuários e possui dois centros de pesquisa. Em 2007, a operação brasileira gerou faturamento de US$ 2,5 bilhões. No mundo, a companhia faturou no ano passado US$ 54 bilhões.

3M
O grupo industrial 3M, fabricante de produtos como fitas adesivas, informou ontem que, somente neste quarto trimestre, já eliminou 1.800 postos de trabalho, principalmente nos EUA, Europa e Japão, o que o permitirá economizar cerca de US$ 170 milhões em 2009.
A companhia com sede em Minnesota também afirmou, por meio de um comunicado divulgado ontem, que, durante o quarto trimestre do ano, suas vendas poderiam cair 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No entanto, a companhia assegurou que manterá seus planos de investimento em mercados emergentes como China, Índia, Oriente Médio e América Latina. A empresa informou ontem que não fará demissões no Brasil.

Com agências Internacionais



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