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Dow vai fechar 20 fábricas e demitir 5.000
DA REPORTAGEM LOCAL
A Dow Chemical anunciou
ontem que vai fechar 20 instalações, vender vários negócios e
cortar 5.000 empregos, o equivalente a 11% da força de trabalho global da companhia, em
resposta à crise econômica.
A Dow afirmou que a medida,
anunciada uma semana depois
da rival DuPont ter divulgado
cortes, é uma aceleração de sua
"estratégia de transformação"
e vai gerar economia anual de
custos de US$ 700 milhões até
2010. "Estamos acelerando a
implementação das medidas
uma vez que a economia mundial se deteriorou rapidamente
e precisamos nos ajustar à gravidade da crise", disse o presidente-executivo da companhia,
Andrew Liveris, em comunicado divulgado ontem.
A companhia está em processo de comprar a fabricante de
produtos químicos especiais
Rohm & Haas por US$ 15,3 bilhões, estratégia que vai render
US$ 800 milhões em economias até 2010. Além de fechar
20 fábricas, a companhia anunciou que irá paralisar temporariamente 180 unidades e reduzir em 6.000 o número de trabalhadores terceirizados.
A subsidiária brasileira da
Dow informou em nota que
"nenhuma decisão foi tomada
na América Latina ainda sobre
eventuais demissões" na região. A Dow Brasil tem 19 unidades industriais no Brasil,
opera quatro terminais portuários e possui dois centros de
pesquisa. Em 2007, a operação
brasileira gerou faturamento
de US$ 2,5 bilhões. No mundo,
a companhia faturou no ano
passado US$ 54 bilhões.
3M
O grupo industrial 3M, fabricante de produtos como fitas
adesivas, informou ontem que,
somente neste quarto trimestre, já eliminou 1.800 postos de
trabalho, principalmente nos
EUA, Europa e Japão, o que o
permitirá economizar cerca de
US$ 170 milhões em 2009.
A companhia com sede em
Minnesota também afirmou,
por meio de um comunicado
divulgado ontem, que, durante
o quarto trimestre do ano, suas
vendas poderiam cair 10% em
relação ao mesmo período do
ano anterior.
No entanto, a companhia assegurou que manterá seus planos de investimento em mercados emergentes como China,
Índia, Oriente Médio e América Latina. A empresa informou
ontem que não fará demissões
no Brasil.
Com agências Internacionais
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