|
Texto Anterior | Índice
Novos mercados
mantêm otimismo
de suinocultores
MAURO ZAFALON
DA REDAÇÃO
Os efeitos da crise financeira mundial já estão evidentes nos números atuais
de diversos setores econômicos, entre eles o de suinocultura. O setor levou um baque
no mês passado e exportou
49% menos do que em igual
período do ano anterior.
O problema, agora, está em
tomar decisões para o ano
que vem. Os negócios estão
parados e a volatilidade do
dólar e as previsões de custos
inibem qualquer ação. O ciclo de produção dura pelo
menos 11 meses.
Mesmo assim, Pedro de
Camargo Neto, presidente
da Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne
Suína), está otimista, principalmente com a abertura de
novos mercados. "Otimista,
mas com dificuldades de falar [sobre o cenário futuro]
com segurança."
A suinocultura está longe
da estabilidade e da tranqüilidade que vinha obtendo.
Além de demanda externa
menor, o porto de Itajaí, por
onde saem 55% das exportações brasileiras, está paralisado devido ao excesso de
chuvas em Santa Catarina.
Em 2008, a produção e o
consumo internos aumentaram, as exportações cresceram e os preços externos se
elevaram. "Aí veio a "marolinha" [termo usado pelo presidente Lula para definir os
efeitos da crise mundial sobre o Brasil] e prejudicou novembro", diz Camargo Neto.
A produção fica em 3 milhões de toneladas neste ano
e sobe para 3,1 milhões no
próximo, segundo Camargo
Neto. O consumo per capita
subiu para 13 quilos.
Texto Anterior: JBS vê "oportunidade" no Mercosul em 2009 Índice
|