São Paulo, terça-feira, 09 de dezembro de 2008

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Novos mercados mantêm otimismo de suinocultores

MAURO ZAFALON
DA REDAÇÃO

Os efeitos da crise financeira mundial já estão evidentes nos números atuais de diversos setores econômicos, entre eles o de suinocultura. O setor levou um baque no mês passado e exportou 49% menos do que em igual período do ano anterior.
O problema, agora, está em tomar decisões para o ano que vem. Os negócios estão parados e a volatilidade do dólar e as previsões de custos inibem qualquer ação. O ciclo de produção dura pelo menos 11 meses.
Mesmo assim, Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína), está otimista, principalmente com a abertura de novos mercados. "Otimista, mas com dificuldades de falar [sobre o cenário futuro] com segurança."
A suinocultura está longe da estabilidade e da tranqüilidade que vinha obtendo. Além de demanda externa menor, o porto de Itajaí, por onde saem 55% das exportações brasileiras, está paralisado devido ao excesso de chuvas em Santa Catarina.
Em 2008, a produção e o consumo internos aumentaram, as exportações cresceram e os preços externos se elevaram. "Aí veio a "marolinha" [termo usado pelo presidente Lula para definir os efeitos da crise mundial sobre o Brasil] e prejudicou novembro", diz Camargo Neto.
A produção fica em 3 milhões de toneladas neste ano e sobe para 3,1 milhões no próximo, segundo Camargo Neto. O consumo per capita subiu para 13 quilos.


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