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outro lado
BNDES nega conflito de interesses
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O BNDES informou, por
meio de sua assessoria, que o
presidente do banco não tem
alçada para aprovar sozinho
uma transação como a venda
de carteira de crédito.
"A decisão da diretoria [colegiada] do BNDES de celebrar o contrato com o HSBC
seguiu estritamente a orientação da área técnica do banco, após aprovação do comitê
de crédito, sem que a diretoria fizesse alterações à proposta", informou a assessoria do BNDES.
"A área técnica e o comitê
de crédito são compostos em
sua totalidade por funcionários de carreira do banco",
completou. O BNDES descartou a possibilidade de
conflito de interesse, ressaltando que Fiocca havia deixado o HSBC seis anos antes
de ingressar no banco estatal, "tendo decorrido período
de quarentena de praxe no
mercado".
Por meio de sua assessoria,
o HSBC informou que a operação com o BNDES foi lícita
e que Fiocca exerceu seu cargo quando esteve no banco
(entre 1998 e 2000) com "total probidade profissional".
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