São Paulo, terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

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Escala mínima passa de 50 a 1.000 matrizes

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Valdomiro Ferreira, presidente da Associação Paulista de Criadores de Suínos, diz que, há 15 anos, quando começou sua granja, o IEA (Instituto de Economia Agrícola) dizia que a escala mínima para autossobrevivência era de 50 matrizes no Estado. "Há cinco anos já eram necessárias 500 matrizes. Hoje, são ao menos 1.000".
Para Ferreira, um dos caminhos para evitar que as perdas fiquem concentradas nos produtores é a adoção do sistema de contratos. Os preços pagos ao suinocultor e aos frigoríficos seriam calculados a partir de referências no varejo e da composição de custos desses dois elos da cadeia produtiva, propiciando distribuição equilibrada de margens por todo o setor.
Também independente, o produtor Edson Wiggers, de Braço do Norte, leste de Santa Catarina, diz que está perdendo R$ 80 por animal de 100 kg. "Se a situação não melhorar, não sei o que vou fazer, já que meu capital está está todo investido nisso."


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